Saúde atualiza situação da dengue na Capital
O boletim semanal sobre a dengue divulgado nesta quarta-feira, 18, pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa a confirmação de 1.918 casos autóctones da doença em Porto Alegre em 2022, um aumento de 8% no número de casos em relação à semana anterior. Os dados estão sujeitos à revisão e incluem informação até o dia 14 de maio.
No total, foram notificadas para a Vigilância Epidemiológica da SMS 3.517 suspeitas de dengue entre moradores da Capital, dos quais 2.008 (57,1%) foram casos confirmados. Do total, 90 foram importados (infecções contraídas fora de Porto Alegre) e 1.918 contaminações na cidade. Em relação à chikungunya e zika, o panorama permanece o mesmo da segunda quinzena de abril. Seis notificações de suspeita de chikungunya, com quatro descartadas, um caso importado confirmado e um em investigação laboratorial. De zika, foram duas notificações de suspeita, ambas descartadas em exames laboratoriais.
Além da confirmação dos casos, o Boletim da Semana Epidemiológica 19 traz dados sobre a infestação do mosquito Aedes aegypti, resultantes do monitoramento feito pela prefeitura. Nesta semana, foram observados 25 bairros com alta infestação de mosquitos, seis em situação de alerta, oito bairros com infestação moderada e seis com infestação baixa, mas ainda existente.
Os casos da doença seguem sendo registrados em todas as regiões da cidade, com prevalência para os bairros Jardim Carvalho, Bom Jesus, Partenon. Vila Nova, Ipanema, Vila São José e Vila Jardim. Os dados estão sujeitos a revisão em virtude da permanente qualificação e podem ser conferidos no painel de casos de dengue, zika e chikungunya, neste link.
O diretor adjunto da Vigilância em Saúde, Benjamin Roitman, destaca que, com a chegada do frio mais intenso à cidade nesta semana, a tendência é de diminuição da infestação do vetor. No entanto, é importante que os moradores fiquem atentos à presença do mosquito no interior das residências. “Com o frio na área externa e registro de temperatura mais amena dentro de casa, a tendência é do mosquito buscar abrigo dentro dos imóveis”, lembra Roitman.
Confira os cuidados em pátios e imóveis, além de cuidados individuais, no site Onde está o Aedes.
Gilmar Martins