Saúde divulga boletim com casos de dengue na cidade
O boletim epidemiológico semanal arboviroses, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) nesta quarta-feira, 30, mostra que Porto Alegre contabiliza 516 casos de dengue em 2022. A doença é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. De 2 de janeiro a 26 de março, foram notificados 805 casos suspeitos da doença entre moradores de Porto Alegre, dos quais 516 foram confirmados, sendo 502 contraídos na cidade. Os dados são constantemente atualizados e estão sujeitos à alteração.
Os casos são registrados em todas as regiões da cidade, com prevalência nos distritos sanitários Leste, Centro Sul e Partenon, com 307, 66 e 45 confirmações, respectivamente. Os dados podem ser conferidos em tempo real neste link.
O documento mostra que o pico de casos contraídos na cidade, até o momento, ocorreu na semana que vai de 13 a 19 de março. Eram 95 na semana do dia 12, passando para 296 e 502 nas duas semanas seguintes.
Força-tarefa - Em função disso, a prefeitura criou uma força-tarefa para enfrentar o problema, e a participação da população é muito importante. “Pequenos recipientes deixados ao ar livre acabam se transformando em criadouros do mosquito transmissor da dengue, por isso, o engajamento das pessoas é fundamental para revisar pátios e residências, evitando manter locais que possam acumular água”, alerta o diretor de Vigilância em Saúde, Fernando Ritter.
Entre os bairros que registram mais casos de dengue estão Jardim Carvalho, Vila Nova, Bom Jesus, Partenon, Ipanema, Cavalhada, Vila São José e Vila Jardim. A detecção de mosquitos em armadilhas espalhadas na cidade mostra que 27 bairros apresentam alta infestação, sendo que 11 em situação de alerta, cinco bairros moderados e dois com baixa infestação de mosquitos detectados.
Agentes de combate a endemias da Diretoria de Vigilância em Saúde e agentes comunitários de saúde orientam a população diante da circulação viral, fazendo busca ativa de outros casos suspeitos da doença ou de pessoas com sintomas compatíveis com a dengue, além da remoção mecânica de criadouros de mosquitos. Ao identificarem focos irregulares de lixo, as equipes notificam o proprietário do imóvel ou o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), conforme a situação.
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Lissandra Mendonça