Robson da Silveira / SMS PMPA

A Diretoria de Atenção Primária à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) mantém o monitoramento de pacientes crônicos internados em hospitais em 2019 por problemas respiratórios, para acompanhamento da sua condição clínica. Até essa segunda-feira, 27, mais de 1.900 ligações telefônicas foram realizadas pela equipe de profissionais dedicada à tarefa na SMS. A ação é feita em parceria da SMS com a Ufrgs, o Hospital de Clínicas e sistema Telessaúde RS.

A diretora-adjunta da Atenção Primária, Diane Nascimento, destaca que, como desdobramento da operação, 312 pacientes passaram por uma primeira teleconsulta. Desses, 74 foram inseridos em lista para manutenção com telemonitoramento e 40 necessitaram de segunda teleconsulta, para controle da evolução dos sintomas respiratórios relatados previamente, para avaliação da resposta ao ajuste de terapia medicamentosa e orientação de técnica correta para uso de medicamentos inalatórios. “Dezoito pacientes já passaram por essa nova triagem e obtiveram resolução para suas demandas”, enfatiza a gestora. 

O trabalho também identificou 19 pacientes que necessitam de receitas para medicamentos de uso contínuo, além de 14 que apresentaram demandas que requerem contato direto com a Unidade Básica de Saúde de referência. “Nesses casos, a busca será para estabelecer o vínculo do paciente com a unidade ou, ainda, para agendar visitas domiciliares, realizar exames e receber solicitação de insumos específicos, como cilindros de oxigênio portáteis e agulhas para aplicação de insulina”, explica Diane. Também foram identificados 56 pacientes que ainda não tiveram resolução de suas demandas e têm novas teleconsultas agendadas.

A diretora da SMS salienta a importância de essas pessoas buscarem a vacinação contra gripe. “São pacientes com comorbidades, grupo da campanha com menor procura pela vacinação contra Influenza neste momento de de fundamental importância para o controle da epidemia de Covid-19”, frisa.

Ela lembra que a vacinação não protege contra o coronavírus, mas, ao garantir proteção contra três tipos de vírus da Influenza (H1N1, H3N2 e Influenza B), diminui os riscos de complicações que podem levar o paciente a internações hospitalares.

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