Saúde testa nova estratégia de prevenção ao Aedes aegypti na Capital
A prefeitura, por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS), iniciou nesta quarta-feira, 19, uma nova estratégia de prevenção ao mosquito Aedes aegypti na cidade. Na primeira etapa, será aplicado inseticida residual em locais que servem como abrigos temporários em decorrência da enchente. No turno da manhã, o trabalho foi feito em um abrigo da Zona Sul. À tarde, outros dois equipamentos recebem a borrifação, nas zonas Central e Sul da Capital.
Chamada BRI-Aedes (Borrifação Residual Intradomiciliar), a aplicação é feita em parceria com a Vigilância Ambiental estadual. A tecnologia de prevenção da dengue atinge o vetor da doença, o mosquito Aedes aegypti, e outros insetos que ficam nas áreas internas das residências.
A chefe do Núcleo de Vigilância de Roedores e Vetores da DVS, Gabriela Santiago, destaca que, com a ocorrência da calamidade pública, a técnica foi adaptada aos abrigos. “O inseticida é aplicado em paredes de áreas internas e externas cobertas, que não pegam chuva. Essas áreas devem ter circulação de pessoas, como áreas de convivência, de refeitório, já que atraem os mosquitos, que ao pousar na parede com inseticida se contaminam e morrem”, explica a médica veterinária. O efeito do inseticida varia entre quatro e seis meses.
Gabriela enfatiza que as áreas são previamente selecionadas junto aos responsáveis dos abrigos, para que não mude a rotina dos abrigados. “Os responsáveis recebem as orientações pertinentes, como a importância do isolamento da área uma hora após a aplicação para a segurança de todos e secagem do produto. Também é importante não lavar as paredes que receberam o inseticida, uma vez que o produto sairá com a limpeza da parede. Caso seja necessário realizar a limpeza do chão é necessário utilizar luvas de borracha”, resume.
Gilmar Martins