Operação integrada identifica pessoas que realizavam conserto irregular de veículos
Na tarde desta terça-feira, 16, a Guarda Municipal e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) realizaram uma operação integrada para coibir a ação irregular de conserto de automóveis em frente a autopeças, no bairro Azenha.
Indivíduos se passavam por funcionários do comércio local e abordavam condutores dos veículos, que estavam à procura de reparos nos automóveis. Os proprietários acreditavam nos farsantes e acabavam realizando o conserto de forma irregular, em frente ao comércio de peças na via pública.
No ano de 2016, a Polícia Civil já havia prendido preventivamente quatro pessoas que extorquiam clientes no mesmo local. “Na época um conserto que custaria em torno de R$ 20 era cobrado até mais de R$ 6 mil”, afirma o secretário-adjunto de Segurança Pública, Comissário Zottis.
Conforme o artigo 179 do Código de Trânsito Brasileiro, “é proibido realizar reparo em via pública, exceto nos casos de impedimento absoluto da remoção do veículo”. Além disso, o Código de Posturas de Porto Alegre, Lei Complementar, nº 12, de 7 de Janeiro de 1975, no Art.18, também determina a proibição, salvo nos casos de emergência.
Na operação, foi identificado um indivíduo que já havia sido preso em 2016. Ninguém foi preso na ação desta terça-feira. .
Gilmar Martins