Roubo de veículos diminui mais de 40% em Porto Alegre

23/12/2021 07:05
Divulgação / EPTC PMPA
TRANSPORTE E CIRCULAÇÃO
Ações integradas com órgãos de segurança colaboraram para diminuiçao dos roubos na cidade

O crime de roubo de veículos reduziu 44% em Porto Alegre, entre janeiro a novembro, deste ano, em comparação com o mesmo período de ano passado. Nestes onze meses do ano, foram 1.376 ocorrências a menos na comparação com o mesmo período de 2020. O indicador caiu de 3.130 casos para 1.754, uma retração de 44%. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP/RS). Apenas em novembro, a baixa nos roubos de veículo em Porto Alegre foi de 2,5%, passando de 159 para 155 ocorrências.

A redução expressiva do indicador criminal está atrelada a vários fatores como reforço no policiamento ostensivo, prisões de quadrilhas especializadas, somada as ações tomadas pela Secretaria Municipal de Segurança como ampliação do cercamento eletrônico e aumento das ações da Guarda Municipal.

“A redução de roubos de veículos é resultado de uma ação integrada entre todos órgãos de segurança em Porto Alegre. Além do policiamento ostensivo, o trabalho realizado na Secretaria de Segurança com a ampliação de investimentos em tecnologia e inovação têm mostrado resultados efetivos. Outro ponto relevante é o cercamento eletrônico, que monitora mais de 1,2 milhão de placas por dia na cidade, e o aplicativo Detetive Cidadão, que também é uma importante ferramenta de combate a criminalidadeâ€, afirma o secretário municipal de Segurança, coronel Mário Ikeda.

De janeiro a novembro deste ano, 180 veículos que haviam sido furtados ou roubados foram recuperados na Capital por meio de alarmes emitidos pelo cercamento eletrônico. O sistema engloba 365 câmeras, instaladas em pontos estratégicos da cidade, vias internas e saídas do município, além de pardais e lombadas eletrônicas. Mais de 1,2 milhão de placas são monitoradas, diariamente, pela rede de câmeras. Os dados do software são compartilhados com os demais órgãos de segurança.

Caso seja constatada alguma irregularidade na leitura das placas, como registro de roubo, furto ou carro clonado, um sinal de alerta é emitido para que as equipes policiais mais próximas possam atender a ocorrência. Além de auxiliar na recuperação de carros roubados ou furtados, o cercamento eletrônico também pode ser usado para monitorar o comportamento de criminosos.

Detetive Cidadão - Além da rede de câmeras, o aplicativo Detetive Cidadão também é um grande aliado das forças de segurança no combate a criminalidade. A plataforma foi lançada pela prefeitura, em junho de 2019, para auxiliar a população a consultar se um carro foi roubado ou furtado na Capital. Desde então, mais de 4 mil denúncias foram recebidas, resultando na recuperação de 49 veículos, dois deles neste ano.

Hoje, com o Detetive Cidadão é possível fotografar a placa de um veículo suspeito e verificar sua situação. Quando ocorre um alerta de carro roubado ou furtado, o sistema de monitoramento emite, imediatamente, uma notificação à Brigada Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Guarda Municipal, informando os dados da placa, que passa a ser acompanhada em tempo real. O aplicativo não registra o número de quem enviou a foto, garantindo o anonimato de quem faz o alerta. O Detetive Cidadão está disponível para plataforma Android e iOS e pode ser baixado gratuitamente por meio da Google Play e App Store. Já foram registrados mais de 141 mil downloads do 156+POA.

Como usar o aplicativo

1. Fotografe a placa de um veículo suspeito

2. Informe a localização do veículo

3. Caso seja um veículo roubado, um alerta será emitido às autoridades policiais.

Reforço de câmeras - Dentro do programa Poa Segura, que prevê investimento de R$ 60 milhões para diferentes áreas da segurança pública, mais 100 câmeras serão adquiridas para ampliar o cercamento eletrônico na cidade. Também está prevista a instalação 300 câmeras para monitoramento em espaços públicos com analíticos de reconhecimento facial e alertas inteligentes.

 

Lucas Rivas

Lucas Barroso