Dragagem no Dilúvio retira mais de 7,6 mil toneladas de materiais

18/01/2019 09:00
Rafaela Redin/SMSURB PMPA
SMSURB
Serviço aumenta a capacidade de vazão, especialmente nos períodos de chuvas

A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb) retirou, durante o serviço de dragagem do Arroio Dilúvio, mais de 7,6 mil toneladas de materiais. O trabalho foi realizado no trecho entre o Parque Esportivo e a passarela da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), desde o final de novembro de 2018. 

Os técnicos da Coordenação de Ãguas Pluviais (CAP) trabalham atualmente em um terceiro ponto do Dilúvio, nas proximidades do Museu da PUCRS, e no Arroio Passo das Pedras, na zona Norte da Capital. O primeiro trecho de dragagem do arroio, entre a rua São Vicente e a rua Silva Só, totalizou cerca de 8,6 mil toneladas de materiais recolhidos. 

“A dragagem do Arroio Dilúvio segue focada nos trechos com maior assoreamento, para aumentar a capacidade de vazão, especialmente nos períodos de chuvas. Implementado nesta gestão, o contrato de dragagem inova em aspectos de controle e fiscalização dos serviços e garante um destino ambientalmente correto para os resíduos retirados dos arroiosâ€, afirma o titular dos Serviços Urbanos, Ramiro Rosário. O secretário lamenta ainda a grande quantidade de material procedente do descarte irregular de lixo. "A exemplo do primeiro trecho, onde quase 300 pneus foram retirados do Dilúvio, nesta etapa, quase 100 pneus foram retirados do local", ressalta Rosário.

O atual contrato de dragagem, licitado por meio do pregão eletrônico 081/2017, começou em outubro de 2017 e foi renovado por mais 12 meses, com valor investido de R$ 3.570.549,20 (aumento de 2,75% em relação aos primeiros 12 meses, aplicado o IPCA do período).

O material retirado do arroio é formado basicamente por areia. Este resíduo foi classificado, a partir de análises em laboratório credenciado, como Classe II-A (NBR 10.004 de 2014), o que significa que o mesmo não apresenta perigo para a área onde está e não pode contaminar áreas de maneira irreversível. O material é enviado para aterros com Licença de Operação para recebimento desse tipo de resíduo.

As atividades de dragagem na cidade devem contemplar, ainda, o Arroio Dilúvio (trecho próximo ao Palácio da Polícia), Arroio Sanga da Morte, no bairro Cristal e Arroio Sarandi (avenida Assis Brasil em direção à Casa de Bombas nº 10). 

Jackson Lagoas

Denise Righi