Conteúdos relacionados a: dengue
Capital registra 964 casos de dengue contraídos na cidade
O Boletim Semanal sobre Dengue divulgado nesta terça-feira, 12, pela Secretaria Municipal de Saúde informa a confirmação de 964 casos autóctones da doença em Porto Alegre em 2022. Os dados estão sujeitos à revisão e incluem informação até o dia 9 de abril.
No total, foram notificadas para a Vigilância Epidemiológica da SMS 1.518 suspeitas de dengue entre moradores da Capital, dos quais 987 (65,2%) foram confirmados. Desses, 964 foram contraídos no município e 23 são importados, ou seja, as pessoas foram infectadas fora de Porto Alegre. Em relação à chikungunya, no mesmo período foram notificados 04 casos suspeitos entre moradores de Porto Alegre, sendo um confirmado, um descartado e um ainda aguardando resultado de exame laboratorial. Foram realizadas duas notificações de suspeita de zika, das quais uma foi descartada e a outra está em investigação.
Além da confirmação dos casos, o Boletim da Semana Epidemiológica 14 (quarto publicado neste ano) traz dados sobre a infestação do mosquito Aedes aegypti. De acordo com os dados do monitoramento do Aedes feito pela prefeitura, dois bairros da cidade monitorados por armadilhas apresentam infestação baixa. Três apresentaram infestação moderada; 11 o status de alerta e 29 estiveram com infestação alta na semana do monitoramento. O número de bairros com infestação alta apresentou ligeira queda. Na semana anterior, o número era de 34.
A diretora da Vigilância em Saúde, Fernanda Fernandes, destaca, conforme a publicação, que o pico de casos autóctones de dengue em 2022, ocorreu entre os dias 20 e 26 de março (semana epidemiológica 12), com 256 casos. A SE 14, em análise, permanece com alta no número de casos confirmados, e muitos ainda estão em análise. Ela explica que casos de dengue são considerados pela data de início de sintomas, por isso, o total de casos acumulados é diluído em todas as semanas epidemiológicas até o momento, e podem entrar na contabilização de forma retroativa, a depender de quando o paciente buscou atendimento.
Os casos da doença são registrados em todas as regiões da cidade, com prevalência para os distritos sanitários Leste e Centro-Sul, com 631 e 102 casos autóctones respectivamente. Os dados podem ser conferidos no Painel de casos de Dengue, Zika e Chikungunya, neste link do site.
As regiões da cidade com casos confirmados têm sido foco de ações intersetoriais coordenadas pela Unidade de Vigilância Ambiental da SMS, com orientação e eliminação de criadouros estão sendo feitas pelos Agentes de Combates de Endemias, com o suporte do DMLU no auxílio ao recolhimento de lixo e entulhos em terrenos baldios com foco nas áreas de maior número de casos e infestação, além de busca ativa de casos suspeitos da doença.
Em virtude do alto número de casos, associado à alta infestação do vetor na cidade, a diretora da DVS alerta para a importância da comunidade se engajar nas ações, seja ao pátios e residências, evitando manter objetos que possam acumular água, transformando-se em criadouros do mosquito transmissor da dengue, seja no atendimento aos agentes de combate a endemias que estão em atuação na cidade, especialmente nas áreas de confirmação de casos. “São 69 agentes, que atuam em duplas ou maior número. Todos estão identificados”, enfatiza Fernanda Fernandes.
Texto: Patrícia Coelho
Situação da dengue na cidade passa para nível crítico
A confirmação de um caso de dengue grave — em paciente que esteve internada e já obteve alta hospitalar —, somada à alta infestação de mosquitos Aedes aegypti e ao aumento de confirmação de casos da doença, já caracterizando uma epidemia, fizeram com que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) definisse um novo patamar no Plano de Contingência da Dengue, Zika e Chikungunya do Município (acesse a íntegra nesta seção do site). Desde esta sexta-feira, 8, a cidade encontra-se no Nível 2 do Plano, que vai de 0 a 3.
Nesta sexta, a Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis da SMS emitiu para a rede de serviços de saúde da cidade um Alerta Epidemiológico no qual é informado o novo Nível de atenção para a doença causada pelo mosquito Aedes aegypti, que exige maior atenção da vigilância ambiental e epidemiológica, além da assistência aos pacientes.
Com a circulação viral, agentes de combate a endemias da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) percorrem os bairros com maior infestação e confirmação de casos para orientar a população e fazer busca ativa de outras pessoas com sintomas compatíveis com a dengue, além da remoção mecânica de criadouros de mosquitos.
“É essencial que nas áreas com maior número de casos as pessoas estejam atentas a sintomas compatíveis com a dengue — febre e dois ou mais dos seguintes sintomas: dor atrás dos olhos, manchinhas vermelhas no corpo, dor nas articulações, dores musculares, dor de cabeça, náuseas e vômitos — e, diante deles, procurem atendimento na rede de saúde com a maior brevidade possível, para fazer os exames em tempo hábil e iniciar o tratamento”, explica a diretora da DVS, Fernanda Fernandes.
De acordo com o Painel de Casos de Dengue, Zika e Chikungunya da Prefeitura, foram notificadas 1.279 suspeitas de dengue entre moradores de Porto Alegre, com 725 confirmações, sendo 708 contraídos na cidade (autóctones). Este é o maior número de casos contraídos no município desde a identificação dos primeiros, em 2010. Em 2019, quando a zona Norte concentrou a maior parte das ocorrências, foram 439 casos autóctones da doença confirmados na Capital.
Neste ano, há casos em todas as regiões da cidade, com maior prevalência nos bairros Jardim Carvalho, Bom Jesus e Vila Nova, localizados nos distritos sanitários Leste e Centro Sul, com 422 e 81 confirmações, respectivamente.
A diretora da Vigilância em Saúde destaca que a dengue é uma doença séria, que pode evoluir para óbito. O tratamento é feito na rede pública e privada, sendo importante iniciar as medidas de hidratação do paciente com a maior brevidade possível.
Texto: Patrícia Coelho
Prefeitura divulga locais com ações de controle contra a dengue
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) dá continuidade às ações de controle ambiental para reduzir o risco de transmissão do vírus da dengue em Porto Alegre. Nesta terça-feira, 5, das 8h30 às 17h, equipes da Diretoria de Vigilância em Saúde e da Atenção Primária estarão nos bairros Ponta Grossa, Cavalhada, Cidade Baixa, Menino Deus e Cristo Redentor. A doença é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti.
Os bairros foram definidos conforme o último boletim epidemiológico, pois possuem alta infestação de mosquitos Aedes Aegypti. “A população tem um papel fundamental para evitar pontos que acumulem água nas residências e pátios”, diz o coordenador da Unidade de Vigilância Ambiental da Diretoria de Vigilância em Saúde, Alex Lamas.
Diante da circulação viral, agentes de combate a endemias orientam a população, fazem busca ativa de outros casos suspeitos da doença ou de pessoas com sintomas compatíveis com a dengue, além da remoção mecânica de criadouros de mosquitos. Ao identificarem focos irregulares de lixo, as equipes notificam o proprietário do imóvel ou o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), conforme a situação.
Porto Alegre contabiliza 608 casos confirmados de dengue em 2022, sendo 592 contraídos na cidade. Os casos são registrados em todas as regiões, com prevalência nos distritos sanitários Leste e Centro Sul, com 356 e 72 casos, respectivamente. Os dados podem ser conferidos em tempo real neste link. No último sábado, 2, foram visitados 1.080 imóveis em 32 bairros no Dia D contra a Dengue.
Cronograma de ações, das 8h30 às 17h:
Terça-feira, 5 – bairros: Ponta Grossa, Cavalhada, Cidade Baixa, Menino Deus e Cristo Redentor
Quarta-feira, 6 – bairros: Morro Santana, Rio Branco e Santa Cecília
*O cronograma pode sofrer alterações em função das condições climáticas.
Confira os cuidados em pátios e imóveis no site Onde está o Aedes.