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Saúde capacita professores sobre cuidados para evitar a dengue
Professores e diretores da rede municipal de ensino e de escolas conveniadas participam, na próxima semana, de capacitação on-line sobre medidas para prevenir a dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A iniciativa é organizada pela Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde e faz parte das medidas propostas na força-tarefa criada pela prefeitura no último dia 17 para enfrentar o aumento de casos da doença na Capital.
A ideia é que os professores trabalhem o tema com os alunos em sala de aula. Para isso, serão entregues materiais pedagógicos às escolas, incluindo panfletos com dicas e jogos educativos com o objetivo de abordar o assunto de forma lúdica com as crianças. "É importante que os alunos levem esses conhecimentos para casa e conversem com os pais. Toda a ajuda é essencial para evitar a água parada e controlar a infestação do mosquito transmissor da dengue”, afirma a diretora-adjunta de Vigilância em Saúde, Fernanda Fernandes.
Estão previstos dois encontros on-line na terça-feira, 29: das 10h às 12h, participam professores de educação infantil; e das 14h às 16h, será a vez de conversar com profissionais do ensino fundamental. Conforme Fernanda, a ideia é incluir também escolas particulares interessadas no cronograma da capacitação.
Porto Alegre contabiliza 389 casos confirmados de dengue em 2022, sendo 379 contraídos na cidade. Os casos são registrados em todas as regiões, com prevalência nos Distritos Sanitários Leste e Centro Sul, com 222 e 57 casos, respectivamente. Os dados podem ser conferidos em tempo real neste link.
Confira os cuidados em pátios e imóveis no site Onde está o Aedes.
Texto: Vanessa Conte
Boletim semanal mostra evolução dos casos de dengue na cidade
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulga nesta quarta-feira, 23, o boletim epidemiológico semanal arboviroses, que mostra a evolução dos casos de dengue em Porto Alegre, doença transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. De 2 de janeiro a 19 de março, foram notificados 441 casos suspeitos de dengue entre moradores de Porto Alegre, dos quais 303 foram confirmados, sendo 296 contraídos na cidade. Os dados são constantemente atualizados e estão sujeitos à alteração.
Os casos são registrados em todas as regiões da cidade, com prevalência nos Distritos Sanitários Leste e Centro Sul, com 171 e 48 casos, respectivamente. Os dados podem ser conferidos em tempo real neste link.
O documento mostra que as semanas dos dias 12 e 19 de março registraram as maiores altas de casos confirmados da doença. Eram 26 na semana do dia 5, passando para 98 e 303 casos nas duas semanas seguintes. Conforme o boletim, se observa que o número de casos nesse período ultrapassou o limite superior e média de casos no cenário não epidêmico. O aumento precoce no número de casos acende um alerta quanto ao manejo ambiental e de atendimentos em saúde necessários atualmente e também nas próximas semanas.
Em função disso, a prefeitura criou uma força-tarefa para enfrentar o problema, e a participação da população é muito importante. “Neste momento, é fundamental o olhar de cada pessoa, pois pequenos recipientes deixados ao ar livre acabam se transformando em criadouros do mosquito”, alerta o diretor de Vigilância em Saúde, Fernando Ritter.
Nos locais que registram casos de dengue, agentes de combate a endemias da Diretoria de Vigilância em Saúde e agentes comunitários de saúde orientam a população diante da circulação viral, fazendo busca ativa de outros casos suspeitos da doença ou de pessoas com sintomas compatíveis com a dengue, além da remoção mecânica de criadouros de mosquitos. Ao identificarem focos irregulares de lixo, as equipes notificam o proprietário do imóvel ou o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), conforme a situação.
O boletim traz ainda o quadro da infestação do mosquito Aedes aegypti nos bairros da Capital. A detecção de mosquitos em armadilhas espalhadas na cidade mostra que 27 bairros apresentam alta infestação, sendo que 11 em situação de alerta, cinco bairros moderados e dois com baixa infestação de mosquitos detectados.
Texto: Vanessa Conte