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11/12/2018 - Saúde retoma expansão do sistema de monitoramento do Aedes aegypti
As zonas sul e Norte da cidade começaram a receber 144 novas armadilhas de monitoramento do mosquito Aedes aegypti na segunda-feira, 10. Esta etapa da expansão do sistema de monitoramento integrado do Aedes aegypti (MI Aedes) está dividida em duas fases. Na primeira, serão instaladas 144 unidades, em 13 bairros das zonas Sul e Norte. Na segunda, serão outras 72, totalizando 216 armadilhas. Atualmente, o MI Aedes conta com 1.218 armadilhas, instaladas em 45 bairros.
O trabalho é realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores (EVRV/CGVS/SMS).
Agentes de combate a endemias (ACE) da SMS, na segunda, visitaram o bairro São Sebastião, na zona Norte. Na sequência, estão previstas armadilhas nos bairros Jardim Lindoia, Jardim Floresta, Jardim São Pedro, Santa Maria Goretti, São João, São Geraldo, Navegantes e Cristo Redentor.
Na zona Sul, o trabalho é para instalar unidades de monitoramento nos bairros Camaquã, Tristeza, Vila Assunção e Vila Conceição.
De acordo com a chefe da EVRV, Rosa Maria Carvalho, a intenção é concluir os trabalhos até dia 21. “A partir de 7 de janeiro, as novas áreas começam a ser vistoriadas por ACE, gerando em tempo real, o índice de infestação do inseto na área vistoriada”, explica a médica veterinária.
O prazo poderá ser estendido, pois, para a instalação das armadilhas, ACE e profissionais que atuam na EVRV/SMS buscarão a parceria de moradores ou comerciantes dos bairros. Todas as armadilhas da cidade estão localizadas em imóveis residenciais ou comerciais cujos proprietários concordaram em ceder o espaço e receber, semanalmente, a visita do agente de controle de endemias para vistoria das unidades.
Rosa Maria explica os critérios para implantação dessas unidades. “Na zona Norte, a instalação prioriza o eixo longitudinal da Avenida Sertório e Avenida Assis Brasil, “essa região concentra empresas transportadoras interestaduais que possuem alojamentos para seus motoristas, e já tivemos casos importados de dengue reportados ou notificação de suspeitas”, diz a chefe da equipe.
Na zona sul, o critério foi a semelhança dos bairros com outros da mesma região da cidade em que houve transmissão de vírus em anos anteriores, como Ipanema e Vila Nova, ambos bairros com casas com pátios arborizados.
Com o MI Aedes, a prefeitura acompanha, semanalmente, o índice de infestação vetorial, em especial de fêmeas do Aedes aegypti nos bairros onde há armadilhas. Além disso, é possível monitorar eventual circulação viral das doenças veiculadas pelo mosquito na região, pois todas as fêmeas de Aedes aegypti coletadas nas armadilhas de monitoramento são analisadas laboratorialmente para averiguar a presença de vírus da dengue, zika ou chikungunya no inseto.
Atualmente, 24 agentes de combate a endemias vinculados ao Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf) trabalham na EVRV, dos quais 20 exclusivamente na vistoria das armadilhas de monitoramento.
16/10/2018 - Monitoramento da cidade recebe reconhecimento
Porto Alegre vai expandir o sistema de monitoramento de mosquitos Aedes aegypti. A confirmação foi feita pelo titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Erno Harzheim, nesta terça-feira, 16. Até o final do ano, serão instaladas mais 216 armadilhas na cidade. A capital passará a contar com 1.434 unidades em 57 bairros. “Com mais esta etapa, Porto Alegre contará com mais de um milhão de pessoas residentes nas áreas monitoradas com as armadilhas”, explicou Harzheim. Até o momento são 1.218 unidades, em 42 bairros. Em 2012, no início de implantação do sistema, eram 712 armadilhas.
O assunto foi debatido em reunião técnica de trabalho com representantes da SMS e da empresa Ecovec, responsável pelo sistema inteligente de monitoramento do Aedes (MI Aedes) contratado pela prefeitura e que completa seis anos em 2018. De acordo com os dados da Ecovec, desde 2012 foram coletadas 89.246 fêmeas de Aedes aegypti nas armadilhas instaladas em Porto Alegre. Nesse período, foram confirmadas 46 fêmeas infectadas com vírus e registrados 752 casos de dengue na cidade.
De acordo com a chefe da Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores (EVRV) da SMS, Rosa Maria Carvalho, a nova fase de expansão incluiu no mapa das armadilhas em 15 bairros, das zonas sul, central e norte da cidade: Tristeza, Vila Assunção, Camaquã, Vila Conceição, Higienópolis, Bela Vista, Boa Vista, Mont Serrat, Auxiliadora, Jd. Floresta, Jd. São Pedro, Jd. Lindoia, São João, São Geraldo, Santa Maria Goretti. “O monitoramento por armadilhas é a nossa mais importante ferramenta no controle das arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti em Porto Alegre”, resume a chefe da EVRV/SMS.
Na agenda do dia, o trabalho dos agentes de combate a endemias que vistoriam as armadilhas foi reconhecido pelo PEX – Programa de Excelência em Prevenção e Controle de Aedes aegypti 2018, oferecido pela empresa mineira aos municípios que se destacaram na prevenção ao mosquito vetor. “Porto Alegre alcançou 100% da qualidade em 2018 e a média dos seis anos alcançou 98,3%, o que garante a premiação dos agentes, da equipe da Vigilância em Saúde e do município”, explicou a diretora de Operações da Ecovec Ana Márcia Macedo Cabral.
Além da premiação, foram concedidos certificados de parceiros a três moradores que oferecem seus imóveis para a instalação das armadilhas. Rosa Maria Guimarães Cunha, moradora do bairro IAPI, declarou-se orgulhosa com a iniciativa. “Sinto-me prestigiada neste momento, e além disso vejo que tenho papel na prevenção das doenças no meu bairro e na cidade, estou muito orgulhosa e feliz”, declarou.
Em 2018 a Capital teve registrado um caso importado de dengue, e não houve confirmação de casos de chikungunya ou infecção por zika vírus.
A perspectiva para a estação mais quente do ano é de aumento na infestação vetorial. Isso, porque o verão de 2018/2019 será marcado pelo fenômeno do El Niño, com maior volume de chuva e calor. Essas características são propícias para o desenvolvimento do Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.
Participaram da reunião técnica o diretor da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde Anderson Araújo Lima e técnicos do órgão, a vice-presidente do Instituto Municipal e Estratégia de Saúde da Família Lívia de Almeida Faller e os representantes da Ecovec Ana Márcia Macedo Cabral, Amanda Cupertino e Pedro Sales.
O MI Aedes
Desde 2012 a prefeitura de Porto Alegre conta com o MI Aedes (até 2016 denominado MI Dengue). As informações do sistema garantem mais agilidade e eficácia à prevenção e combate das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti em Porto Alegre. A tecnologia para monitoramento da proliferação do mosquito vetor reúne informações coletadas em armadilhas (Mosquitrap) para captura de mosquitos adultos instaladas em bairros da cidade. O resultado das vistorias é apresentado em tempo real no site www.ondeestaoaedes.com.br, mantido pela prefeitura. O MI Aedes é o único sistema de monitoramento por armadilhas do país reconhecido pelo Ministério da Saúde.
24/05/2018 - Armadilhas chegam ao bairro Ruben Berta
O bairro Rubem Berta será o 42º da cidade a contar com armadilhas de monitoramento do mosquito Aedes aegypti. Em 21 de maio, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) começou a instalação de 72 unidades, que irão cobrir todo o bairro. Quando os agentes de combate a endemias (ACE) responsáveis pelo trabalho concluírem a atividade, Porto Alegre contará com 1.218 armadilhas no Sistema de Monitoramento Inteligente do Aedes (MI Aedes), na área mais adensada demograficamente da Capital. As novas armadilhas ficarão em residências ou comércios, de acordo com o planejamento da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) da SMS.
Não há previsão de prazo para encerramento. Para instalar as armadilhas, os agentes buscarão a parceria de moradores – as unidades ficam em locais cujos proprietários concordaram em ceder o espaço e receber, semanalmente, a visita do agente para vistoria da armadilha. Atualmente, 16, dos 21 agentes de combate a endemias vinculados ao Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf) que trabalham na CGVS, atuam na vistoria das armadilhas.
Entre os critérios para expansão do MI Aedes estão histórico de casos das doenças transmitidas pelo Aedes no bairro, característica da região e infestação vetorial. Com o sistema, a SMS pode averiguar, semanalmente, o índice de infestação vetorial, em especial de fêmeas do Aedes aegypti, além de monitorar eventual circulação viral das doenças veiculadas pelo mosquito na região.
Entre segunda e sexta-feira de cada semana, os agentes visitam cada imóvel e vistoriam as armadilhas. A cada visita, desmontam o equipamento, verificam se há fêmeas do vetor, recolhem as fêmeas e alimentam o sistema. O resultado das vistorias semanais do MI Aedes está disponível em tempo real aqui no site. Na capa, está hospedado um mapa, navegável sem necessidade de acesso a um site externo, gerado pelo MI Aedes com atualização a cada cinco minutos. As bolinhas do mapa correspondem a cada uma das armadilhas, e a cor de cada bolinha representa a quantidade de fêmeas encontradas na armadilha: bolinha verde, sem captura; amarela, uma fêmea coletada; laranja, duas fêmeas; e bolinha vermelha, 3 ou mais fêmeas. Todas as fêmeas de Aedes aegypti coletadas nas armadilhas de monitoramento são analisadas laboratorialmente para averiguar a presença de vírus da dengue, zika ou chikungunya no inseto.
Os bairros - Aparício Borges, Azenha, Boa Vista, Bom Jesus, Cavalhada, Chácara das Pedras, Cidade Baixa, Costa e Silva, Cristo Redentor, Farrapos, Farroupilha, Glória, Higienópolis, Ipanema, Jardim Botânico, Jardim Carvalho, Jardim do Salso, Jardim Itu, Jardim Leopoldina, Jardim Sabará, Mário Quintana, Medianeira, Menino Deus, Nonoai, Parque Santa Fé, Partenon, Passo d’Areia, Passo das Pedras, Petrópolis, Restinga, Rubem Berta, Santa Teresa, Santana, Santo Antônio, São José, Sarandi, Teresópolis, Três Figueiras, Vila Ipiranga, Vila Jardim, Vila João Pessoa, Vila Nova.
03/05/2018 Caso importado de dengue motiva aplicação de inseticida no Ruben Berta
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (EVRV/CGVS) realizará na sexta-feira, 4, a partir das 9h30, operação de aplicação de inseticida em trechos de sete ruas do bairro Rubem Berta. A ação decorre da confirmação de um caso importado de dengue que passou o período de viremia (enquanto há presença do vírus da doença no sangue) na região. O local provável da infecção é o Centro-Oeste do país. Serão pulverizados com deltametrina os seguintes trechos de ruas:
- Trecho da Rua Wilson Santa Ana Vieira, entre a Rua Procópio Ferreira e a Rua Vicente Celestino;
- Trecho da Rua Vicente Celestino entre Av. Maurício Seligman e Rua Moroti Baldvin Michel;
- Trav. Nilva Garrido entre a Rua Vicente Celestino e Rua Amália Aveiro;
- Rua Ovídio de Moraes Leal entre a Rua Vicente Celestino e Rua Amália Aveiro;
- Trecho da Rua Amália Aveiro entre Av. Maurício Seligman e Trav. Nilva Garrido;
- Lado Oeste da Rua Edmundo Artur Lamb;
- Lado Oeste da Rua Moroti Baldvin Michel, próximo à esquina com Rua Vicente Celestino.
De acordo com dados da Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis da CGVS/SMS, até a SE 16 (que se encerra em 21 de abril), foram notificados 89 casos suspeitos de dengue na cidade, dos quais 02 importados foram confirmados, 85 foram descartados e 02 continuam em investigação. No mesmo período, foram notificados 16 casos suspeitos de Zika, todos descartados, em moradores de Porto Alegre. Em relação à Chikungunya, foram notificados 15 casos suspeitos, moradores de Porto Alegre, dos quais 14 já estão descartados e 01 segue em investigação.
Em 2017, foi confirmado um caso de dengue em pessoa residente de Porto Alegre.
10/04/2018 - Sarandi começa a receber armadilhas
As 71 unidades de armadilhas de monitoramento do mosquito Aedes aegypti previstas para serem instaladas no bairro Sarandi já começaram a ser colocadas em imóveis do bairro. Não há previsão para término do trabalho. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS), instalará 141 unidades na zona Norte da cidade, 71 no Sarandi, 25 no Jardim Itu e Jardim Sabará e 15 no Jardim Leopoldina, além de ampliar a quantidade de unidades nos bairros Cristo Redentor (mais 15) e Passo D’Areia (mais 15 armadilhas). Com a expansão concluída, Porto Alegre passará a contar com 1.146 armadilhas no sistema de monitoramento inteligente do Aedes aegypti (MI Aedes), em 36 bairros da cidade.
Na manhã desta terça-feira, 10, o síndico John Sidney Guzenski autorizou a instalação de uma armadilha no condomínio que administra, onde moram mais de 380 moradores. Na ocasião, a agente de combate a endemias Juliana Trespach, acompanhada por uma profissional da residência integrada da CGVS e pela agente de combate a endemias que fará a vistoria semanal na armadilha, explicou ao gestor do condomínio o funcionamento do sistema, prestou as informações necessárias sobre o MI Aedes e salientou que os dados da vistoria semanal estarão disponíveis, em tempo real, no site onde Está o Aedes? O site é uma ferramenta da prefeitura que apresenta à cidade e à gestão os dados referentes à infestação vetorial, além de todas as informações sobre a política de prevenção e controle das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
As vistorias - Entre segunda e sexta-feira de cada semana, os agentes de combate a endemias (ACEs) responsáveis pelas armadilhas visitam cada imóvel e vistoriam cada armadilha. A cada visita, desmontam o equipamento, verificam se há fêmeas do vetor, recolhem as fêmeas e alimentam o sistema automaticamente. No mapa gerado pelo MI Aedes, as bolinhas indicam cada uma das armadilhas. A cor de cada bolinha representa a quantidade de fêmeas encontradas em cada armadilha: bolinha verde, sem captura; amarela, uma fêmea coletada; laranja, duas fêmeas coletadas na vistoria semanal; e bolinha vermelha três ou mais fêmeas. Todas as fêmeas de Aedes aegypti coletadas nas armadilhas de monitoramento são analisadas laboratorialmente para averiguar a presença de vírus da dengue, zika ou chikungunya no inseto.
As informações coletadas compõem o mapa da infestação hospedado no www.ondeestaoaedes.com.br. Na capa do site, mantido pela prefeitura, está hospedado o mapa atualizado e navegável, sem necessidade de acesso a um site externo. Esse mapa é gerado pelo MI Aedes com atualização a cada cinco minutos.
06/04/2018 - Monitoramento por armadilhas aumenta na zona Norte
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS), começa na próxima segunda-feira, 9, a instalação de 141 armadilhas de monitoramento de mosquito Aedes aegypti adultos na zona Norte da cidade, mais especificamente nos bairros Sarandi (71 unidades), Jardim Itu e Jd. Sabará (25), Jardim Leopoldina (15), além de ampliar a quantidade de unidades nos bairros Cristo Redentor (mais 15) e Passo D’Areia (mais 15 armadilhas). Com a expansão concluída, Porto Alegre passará a contar com 1.146 armadilhas no sistema de monitoramento inteligente do Aedes aegypti (MI Aedes), em 36 bairros da cidade.
A chefe da Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores (EVRV) da CGVS, médica veterinária Rosa Maria Carvalho, explica que o aumento do número de armadilhas na região levou em consideração aspectos como a densidade populacional e existência, em anos anteriores, de transmissão autóctone de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (quando as pessoas são infectadas no próprio bairro). Com as armadilhas, a prefeitura poderá averiguar, semanalmente, o índice de infestação vetorial, em especial de fêmeas do Aedes aegypti nos locais, além de monitorar eventual circulação viral das doenças veiculadas pelo mosquito na região.
Não há previsão de prazo para encerramento do trabalho. Para a instalação das armadilhas, agentes de combate a endemias e profissionais que atuam na EVRV/SMS buscarão a parceria de moradores do bairro. Todas as armadilhas da cidade estão localizadas em imóveis residenciais ou comerciais cujos proprietários concordaram em ceder o espaço e receber, semanalmente, a visita do agente de controle de endemias para vistoria das unidades. Atualmente, 21 agentes de combate a endemias vinculados ao Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf) trabalham na EVRV, dos quais 16 exclusivamente na vistoria das armadilhas de monitoramento.
A vistoria das armadilhas está disponível, em tempo real, no site Onde Está o Aedes? (www.ondeestaoaedes.com.br). Desde janeiro passado, gestores e profissionais da prefeitura e pessoas e profissionais interessados nas informações referentes à infestação do mosquito transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya, o Aedes aegypti, podem acompanhar o resultado das vistorias semanais das armadilhas do sistema de monitoramento inteligente do Aedes (MI Aedes) em tempo real. Na capa do site, mantido pela prefeitura, está hospedado o mapa atualizado e navegável, sem necessidade de acesso a um site externo. Esse mapa é gerado pelo MI Aedes com atualização a cada cinco minutos.
Entre segunda e sexta-feira de cada semana, os agentes de combate a endemias (ACEs) responsáveis pelas armadilhas visitam cada imóvel e vistoriam cada armadilha. A cada visita, desmontam o equipamento, verificam se há fêmeas do vetor, recolhem as fêmeas e alimentam o sistema automaticamente. No mapa gerado pelo MI Aedes, as bolinhas indicam cada uma das armadilhas. A cor de cada bolinha representa a quantidade de fêmeas encontradas em cada armadilha: bolinha verde, sem captura; amarela, uma fêmea coletada; laranja, duas fêmeas coletadas na vistoria semanal; e bolinha vermelha 3 ou mais fêmeas. Todas as fêmeas de Aedes aegypti coletadas nas armadilhas de monitoramento são analisadas laboratorialmente para averiguar a presença de vírus da dengue, zika ou chikungunya no inseto.
12/03/2018 - Monitoramento por armadilhas chega à Restinga
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores (EVRV/CGVS/SMS), inicia nesta segunda-feira, 12, a instalação de 70 armadilhas de monitoramento de mosquito Aedes aegypti adultos no bairro Restinga. Com a expansão para o Extremo Sul da cidade, Porto Alegre passa a contar com 1.005 armadilhas no sistema de monitoramento inteligente do Aedes aegypti em 32 bairros da cidade.
A chefe da EVRV, médica veterinária Rosa Maria Carvalho, explica que a expansão para a Restinga levou em consideração aspectos como a densidade populacional e o fato de o bairro situar-se no limite entre as zonas leste e sul da cidade. Com as armadilhas, a prefeitura poderá averiguar, semanalmente, o índice de infestação vetorial, em especial de fêmeas do Aedes aegypti na Restinga, além de monitorar eventual circulação viral das doenças veiculadas pelo mosquito na região. Todas as fêmeas de Aedes aegypti coletadas nas armadilhas de monitoramento são analisadas laboratorialmente para averiguar a presença de vírus da dengue, zika ou chikungunya no inseto.
A Restinga foi um dos bairros com transmissão autóctone (pessoas infectadas no local) em Porto Alegre em 2016, com 11 casos confirmados. De acordo com a chefe da EVRV, a série histórica de Porto Alegre indica que o bairro também possui características parecidas com os demais bairros onde houve transmissão autóctone em 2013 e 2016: mais casas do que edifícios, imóveis com pátios e quintal com árvores, por exemplo, explica Rosa Maria.
Não há previsão de prazo para encerramento do trabalho na Restinga. Para a instalação das armadilhas, agentes de combate a endemias e profissionais que atuam na EVRV/SMS buscarão a parceria de moradores do bairro. A expectativa é cobrir a totalidade do bairro com as armadilhas, já que cada área tem abrangência de 250 metros. Todas as armadilhas da cidade estão localizadas em imóveis residenciais ou comerciais cujos proprietários concordaram em ceder o espaço e receber, semanalmente, a visita do agente de controle de endemias para vistoria das unidades. Atualmente, 21 agentes de combate a endemias vinculados ao Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf) trabalham na EVRV, dos quais 16 exclusivamente na vistoria das armadilhas de monitoramento.
22/01/2018 - Vistorias podem ser acompanhadas em tempo real
A população de Porto Alegre, gestores e profissionais da prefeitura e pessoas e profissionais interessados nas informações referentes à infestação do mosquito transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya, o Aedes aegypti, já podem acompanhar o resultado das vistorias semanais das armadilhas do sistema de monitoramento inteligente do Aedes (MI Aedes) em tempo real. Na capa do site Onde Está o Aedes?, mantido pela prefeitura, por meio da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (CGVS/SMS), está hospedado o mapa atualizado e navegável, sem necessidade de acesso a um site externo. Esse mapa é gerado pelo MI Aedes com atualização a cada cinco minutos.
Entre segunda e sexta-feira de cada semana, os agentes de combate a endemias (ACEs) responsáveis pelas 935 armadilhas instaladas em 31 bairros da Capital visitam cada imóvel e vistoriam cada armadilha. A cada visita, desmontam o equipamento, verificam se há fêmeas do vetor, recolhem as fêmeas e alimentam o sistema automaticamente. No mapa gerado pelo MI Aedes as bolinhas indicam cada uma das armadilhas. A cor de cada bolinha representa a quantidade de fêmeas encontradas em cada armadilha: bolinha verde, sem captura; amarela, uma fêmea coletada; laranja, duas fêmeas coletadas na vistoria semanal; e bolinha vermelha 3 ou mais fêmeas. Todas as fêmeas do Aedes aegypti coletadas nas armadilhas são enviadas, semanalmente, para análise em Minas Gerais, visando à identificação dos vírus de dengue, zika ou chikungunya no inseto. Nenhum vírus foi encontrado em fêmeas do mosquito desde a Semana Epidemiológica 10 de 2017 (mês de março).
A divulgação do monitoramento em tempo real garante maior agilidade para profissionais e gestores diante da necessidade de tomada de decisões e cumpre o dever público de informar a população sobre a situação no momento em que ela ocorre.
No site Onde Está o Aedes? também está disponível, no item “infestação”, na capa, à direita do site, o mapa gerado pelo MI Aedes na semana anterior. Assim será possível acompanhar e comparar áreas com maior infestação. A informação também propicia que os cidadãos possam acompanhar a densidade de mosquitos próximo à sua residência ou local de trabalho e, com essa informação, intensificar as ações para eliminação do vetor.
O projeto do site Onde Está o Aedes? (www.ondeestaoaedes.com.br) é uma idealização de técnicos da CGVS/SMS e da Assessoria de Comunicação da SMS foi executado em parceria da SMS com o Gabinete de Comunicação Social e Procempa.
Textos: Patrícia Coelho