Projeto 17+ promove qualificação de jovens em acolhimento institucional
Foi assinado nesta terça-feira, 21, na sede do Ministério Público, o Projeto 17+. Trata-se de um aditivo ao acordo de cooperação entre a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), a Associação Civil Rede Cidadã do MPRS, a Associação Brasileira de Recursos Humanos – Seccional Rio Grande do Sul (ABRH-RS) e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).
O termo, com vigência de dois anos, garante a preparação e inserção de adolescentes acolhidos institucionalmente no mercado de trabalho. “Não é apenas mais um curso, mas estamos compondo e fortalecendo uma rede de atores, de apoio. Quando se fala em mentoria, falamos em acompanhamento e construção, que pode efetivamente transformar vidas”, ilustra o presidente da Fasc, Tiago Simon.
A partir da assinatura do termo, as equipes técnicas Proteção Social Especial (PSE), junto à Rede de Acolhimento Institucional, podem encaminhar adolescentes de até 17 anos para compor a formação.
“O adolescente, mesmo que esteja na escola, fazendo estágio, se desorganiza às vésperas de completar a maioridade por medo do futuro, pela percepção de que vai precisar deixar aquele espaço de proteção. Ter a possibilidade da aprendizagem profissional significa aprender um ofício, em um ambiente seguro, com todo cuidado, com a auxílio de uma equipe técnica”, concorda a promotora de Justiça da Infância e da Juventude de Porto Alegre, Cinara Vianna Dutra Braga.
Cristiano Vieira