Para debater a Semana Internacional do Canadá na Capital gaúcha, o vice-prefeito Gustavo Paim esteve reunido em seu gabinete com o comissário do Escritório Comercial do governo canadense em Porto Alegre, Paulo Barnewitz Orlandi, e a cônsul comercial do Consulado Geral do Canadá em São Paulo, Elise Racicot. O secretário de Desenvolvimento Econômico Leandro de Lemos e a servidora Liane Gelatti representaram a Coordenação de Relações Internacionais e Federativas no encontro.

Na pauta desta segunda-feira, 5, Paim expôs a proximidade do Rio Grande do Sul com outras etnias, ressaltando a importância de ter o Canadá no calendário da cidade gaúcha. “O nosso objetivo é colocar no calendário uma semana destinada a cada país, dando a possibilidade aos gaúchos de conhecerem a gastronomia e a cultura de outros locais do mundo”, destaca o vice-prefeito.

O objetivo do projeto Semanas Internacionais de Porto Alegre é a construção conjunta de agendas ao longo do ano de 2019 que permitam a concentração de atividades,  preferencialmente dentro dos três eixos previstos (cultura, inovação e parceria para o desenvolvimento), no período de uma semana ou menos dias, que promovam um determinado país homenageado .

As Semanas Internacionais é um projeto liderado pela Secretaria Municipal de Relações Institucionais (SMRI, com apoio na comissão executiva da Secretaria Municipal de Cultura (SMC) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE).

Comércio com o Brasil - O Canadá é o principal destino de investimento brasileiro no exterior, com estoque superior a US$ 20 bilhões, o que torna o Brasil a sétima maior fonte de investimento estrangeiro direto no país. Os investimentos brasileiros concentram-se no setor de mineração.

Os investimentos canadenses no Brasil atingem cerca de US$ 15 bilhões e abrangem áreas como engenharia civil, tecnologia e mineração. O Canadá é o 12º maior investidor estrangeiro no Brasil. Em 2015, o intercâmbio comercial atingiu US$ 5,4 bilhões.

Entre 2012 e 2016, o intercâmbio comercial Brasil-Canadá decresceu 31,2%, de US$ 6,2 bilhões para US$ 4,2 bilhões. Nesse período, as exportações diminuíram 23,2% em razão, sobretudo, do desaquecimento nas vendas brasileiras de bulhão dourado, açúcar, café e máquinas. As importações também mostraram decréscimo de 49,3% revelando a queda significativa das compras brasileiras de alumina calcinada.