Férias de inverno com mascotes exige cuidados especiais

19/07/2019 08:41
Ari Teixeira/SMAMS PMPA
MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
Caixa de transporte importante na proteção

As férias de inverno, mesmo com período mais curto, também exigem planejamento em relação aos mascotes da família, independente do programa decidido. Aos que vão para a estrada, é importante o uso de caixas de transporte ou cinto de segurança no transporte de cães e gatos. Capas específicas para bancos de carros são uma segurança extra, mas não substituem o cinto. 

A médica-veterinária Juliana Herpich, da Unidade de Saúde Animal Victoria (USAV), explica ser necessária uma revisão na carteira dos bichos, conferindo se vacinas, vermífugo e antipulgas estão em dia para a segurança dos animais na estrada ou em hospedarias. 

“No automóvel, evite a tentação de deixar o cãozinho solto. É um risco de acidentes para todos no veículo. Se acham que o bichinho pode sentir náuseas, existe medicação específica para isso”, alerta a médica-veterinária. Alimentos aos quais os animais estão habituados devem ser levados. 

Outra orientação da Diretoria Geral de Direitos Animais, vinculada à Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (Smams), é levar petiscos, caminha ou paninhos e um brinquedo favorito para facilitar a adaptação. “É importante parar a cada duas horas em viagens longas.  Para embarque em ônibus, avião e em outros países, são exigidos documentos específicos, que devem ser conferidos com antecedência”, sugere Juliana. 

Hotelaria - Se a decisão for viajar sem os pets, é importante ter boas referências dos locais de hospedagem para animais de estimação. Cães tem mais facilidade de adaptação a estes lugares. Gatos podem ficar mais estressados em hospedagens, portanto, o ideal é convidar um familiar que conheça bem seu animal, ou contrate um profissional especializado que visitará sua casa diariamente para alimentação, higiene e convívio com o gato. 

Animais com problemas de saúde, ou mais idosos, que exigem cuidados intensivos, o mais recomendável é que sejam levados a uma clínica veterinária ou em algum serviço de hotelaria que ofereça atendimento veterinário no local. “E, acima de tudo, jamais deixar o animal só, ou solto nas ruas. Abandono é crime”, conclui.

 

Ari Teixeira

Taís Dimer Dihl

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