Cesar Lopes/ PMPA

As secretarias municipais do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) e de Serviços Urbanos (Smsurb) darão início, nesta quarta-feira, 19, a uma ação de manejo da arborização na Praça de Alfândega, Centro da Capital. Serão realizados serviços como podas de galhos secos, deteriorados e com risco de cair e machucar pedestres.

O manejo das espécies tem como base um laudo técnico com o exame das condições gerais das árvores (fitossanitária e estrutural), das condições locais do entorno e, principalmente, do risco de queda sobre pessoas por se tratar de uma praça de grande circulação. Foram avaliados, entre outras espécies, 25 jacarandás, um eucalipto, duas paineiras e três guapuruvus.

A Praça da Alfândega é um bem tombado em nível federal e estadual. Intervenções na vegetação da praça passam pelo parecer técnico de vários setores, especialmente da Secretaria Municipal da Cultura e Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Intervenções anteriores descaracterizaram o traçado original, e a vegetação cresceu sem controle, criando problemas de competição entre espécies e um ambiente sombrio. Jacarandás, por exemplo, cresceram sob a sombra de uma sequência de figueiras benjamim (Ficus microcarpa), com extrema deficiência de luz solar. Desenvolveram-se com troncos tortuosos e copas desequilibradas, gerando risco para a população. Ali, há quase um ano, quatro pessoas ficaram feridas após o telhado de vidro de um bar ser quebrado com a queda de um galho de jacarandá.

Caso haja necessidade de supressão de árvores, técnicos da área de planejamento da arborização farão estudos de replantio no local. No caso de supressões de jacarandás, a indicação é de replantio da mesma espécie, pois eles contornam a praça e já estão incorporados ao imaginário do patrimônio cultural e ambiental da Praça da Alfândega.