Sessão especial debate cinemas de rua

19/10/2018 08:40
SMC / PMPA
cultura
Bancando o Ãguia terá exibição digital e entrada franca
No próximo sábado, 20, a Cinemateca Capitólio Petrobras e a Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul  (ACCIRS) realizam um debate sobre a preservação dos cinemas de rua com a presença dos especialistas João Luiz Vieira, da Universidade Federal Fluminense, e Alice Trusz. Com entrada franca, a atividade começa às 18h com a exibição do média-metragem Bancando o Ãguia (1924), de Buster Keaton. A conversa acontece após o filme. 

Bancando o Ãguia- (Sherlock Jr.) - Estados Unidos, 1924, 45 minutos - exibição digital
Aspirante a detetive, um projecionista de cinema se vê em maus lençóis quando um rival rouba o relógio do pai da sua amada e o acusa. De volta ao seu trabalho, durante uma projeção, ele adormece e sonha que está em um filme, onde é o detetive da história, procurando jóias roubadas.

João Luiz Vieira é doutor em Cinema Studies - New York University (1984), com bolsa Fulbright e CNPq. Pós-doutor com bolsa CAPES no Department of Film and Television Studies da Universidade de Warwick, Inglaterra (1997). Atualmente é Professor Associado do Departamento de Cinema e Vídeo e atual Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense. Autor de inúmeros textos, críticas, ensaios e livros publicados no Brasil e no exterior como D.W. Griffith and the Biograph Company (1984), Cinema Novo & Beyond (NY: MoMA, 1998) e Câmera-faca: o cinema de Sérgio Bianchi (Portugal, 2004).

Alice Trusz possui doutorado (2008), mestrado (2002) e graduação (1989) em História, com formação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Realizou estágio de pós-doutorado na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (2011-2012) e estágio de doutorado-sanduíche na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris (2005-06). Tem experiência de pesquisa em História da Cultura e da Visualidade, com ênfase em História do Brasil República. Dedica-se ao estudo da trajetória social de manifestações como a imprensa periódica ilustrada, a fotografia, as artes gráficas, a publicidade e o cinema. Atualmente investiga a história da exibição cinematográfica no Brasil. Paralelamente, atua como historiadora profissional, tendo executado pesquisas para instituições públicas e privadas sobre arquitetura e urbanismo, patrimônio material e imaterial, cidade e cultura, arte e tecnologia, história da fotografia e do cinema no Rio Grande do Sul. É coordenadora do GT História Cultural RS (2016-18), do qual foi vice-coordenadora (2014-16).

 

Andrea Brasil