Covid-19: Fiscalização verifica que maioria dos bares cumpre protocolos
Em fiscalização realizada na noite dessa sexta-feira, 4, pela força-tarefa da prefeitura e da Brigada Militar, foi verificado o cumprimento do decreto vigente na maior parte dos estabelecimentos vistoriados. A operação, que segue até domingo, 6, faz parte dos esforços para garantir a segurança sanitária em razão do aumento de casos de coronavÃrus na Capital. Os alvos são festas clandestinas e aglomerações. Foram registradas três autuações por funcionamento de take away (pague e leve) e clientes no interior do estabelecimento fora do horário permitido. Aglomerações foram dispersadas nas ruas Fernando Machado, República e Padre Chagas. (fotos)
"Os fiscais comprovaram que, em sua maioria, as atividades encerraram no horário determinado. Agradecemos aos empresários que entenderam a gravidade do momento e estão colaborando", destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico, Leonardo Hoff.
Com apoio da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), agentes da Diretoria de Fiscalização da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) e da Guarda Municipal, em conjunto com a BM, percorreram as regiões com mais registros de infrações relacionadas, como os bairros Cidade Baixa, Moinhos de Vento e os do 4º Distrito. No domingo, a fiscalização será feita na região das ilhas para verificar as atividades nas marinas. Os locais já foram comunicados sobre as regras que devem ser cumpridas para evitar a disseminação do coronavÃrus.
Conforme decreto publicado pela prefeitura, os restaurantes, bares e similares poderão funcionar até às 22h. Após este horário, ficam proibidas vendas pelos sistemas take away (pague e leve) e drive-thru, sendo permitida apenas comercialização por delivery (tele-entrega). A medida busca inibir a reunião de grupos e aglomerações em frente aos estabelecimentos.
Desde março, os fiscais da prefeitura têm vistoriado diferentes pontos da cidade e atendido denúncias da população. Ao todo, foram registradas mais de 1 mil fiscalizações por aglomeração em eventos, casas noturnas e via pública.
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Gilmar Martins