Secretaria de Educação apresenta o Programa de Correção de Fluxo Escolar
A Secretaria Municipal de Educação (Smed) encaminhou às escolas de ensino fundamental da rede municipal, na tarde desta terça-feira, 15, o documento contendo o planejamento e as orientações para implantação do Programa de Correção de Fluxo Escolar, que visa atender estudantes com distorção idade/ano que fazem parte das turmas de 3º ao 7º ano, com, no mínimo, dois anos de distorção.
“O objetivo é diminuir o número de estudantes nesta situação nas escolas da rede municipal de ensino, a partir da recuperação e da promoção das aprendizagens”, justifica a secretária da Smed, Janaina Audino. “A distorção idade/ano é um dos grandes desafios a serem superados pelas redes públicas de ensino, em todo o país. Os programas de aceleração surgiram como uma resposta efetiva. Com eles, podemos auxiliar e estimular a continuidade dos estudos, evitando a repetência sistemática e o abandono escolar de uma parcela significativa de estudantes, visando garantir os direitos de aprendizagem com equidade”, complementa a titular da Smed.
Ao todo, já estão formadas 77 turmas em 30 escolas, que aderiram ao programa. As turmas atenderão grupos constituídos por, no mínimo, dez e, no máximo, 16 estudantes. Os professores terão carga horária maior com estas turmas. “A ideia de formar turmas com menos alunos e menos professores é justamente para reforçar o vínculo professor/aluno, que é fundamental para que o processo de aceleração tenha sucesso, possibilitando a promoção do estudante para o ano correspondente à sua idade escolar”, explica a Coordenadora do Programa de Correção de Fluxo Escolar da Smed, Gabriela Rodrigues.
As turmas de Correção de Fluxo se configuram como espaços de aceleração. Assim, a abordagem pedagógica parte de uma adaptação do currículo, selecionando o que é fundamental para os estudantes dessa faixa etária, sem comprometer o trabalho com as aprendizagens significativas. A avaliação ocorrerá ao longo de todo o processo, de forma contínua, cumulativa e participativa. Inicialmente, a escola deverá realizar a avaliação diagnóstica das turmas até o mês de abril desse ano. Ao final de cada trimestre, todos deverão participar do processo avaliativo, inclusive os estudantes.
Lucas Barroso