Lançada licitação para Estudo de Mobilidade ao Centro Histórico
A prefeitura publicou no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa) desta segunda-feira, 6, a abertura de licitação para contratar a empresa que será responsável pela elaboração de um Estudo de Mobilidade para o Centro Histórico. A proposta, com valor inicial estimado em R$ 2,4 milhões, faz parte de uma ação estratégica do Município para qualificar a região, dentro do Programa Orla-Poa. O projeto conta com recursos carimbados do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) - ou seja, só podem ser investidos para esta finalidade.
A sessão pública para abertura dos envelopes dos interessados será no dia 10 de agosto,às 14h, na Sala de Licitações, na rua Siqueira Campos, 1.300, 3º andar, sala 301 - Centro Histórico.
O estudo irá diagnosticar as características e pontos deficitários do Centro e apontar a melhor estratégia para que a administração municipal possa promover melhorias na segurança viária e mobilidade, buscando a valorização e sustentabilidade da área.
“Além da qualificação do Centro Histórico, queremos a integração do bairro à Orla, Cidade Baixa e ao 4º Distrito. Com esse diagnóstico, será possível executar benfeitorias mais assertivas no que diz respeito à acessibilidade, com a remoção de obstáculos, adequações de pisos e construção de rampas, melhoramento de passeios e equipamentos urbanos. Isso tudo também vai valorizar o ambiente histórico e cultural”, afirma o secretário municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Marcelo Gazen.
A intenção da prefeitura com o estudo inclui a elaboração de políticas relacionadas ao trânsito, uma vez que o Centro tem intensa movimentação de pedestres. O objetivo é estabelecer programas com ações de curto, médio e longo prazos, a fim de estimular os deslocamentos a pé e de bicicleta, e ampliar o sistema de transporte coletivo, melhorando as condições de mobilidade ao longo dos próximos anos. Para chegar ao diagnóstico final, serão ouvidas as expectativas da população e de entidades de classe, em seminários, audiências públicas e pesquisas de opinião. A ideia é que haja a máxima participação e interação popular.
Rui Felten