Cuidados com sintomas compatÃveis com a dengue devem ser redobrados no verão
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) recomenda maior atenção aos sintomas compatÃveis com a dengue no verão. Pessoas que apresentem febre com duração máxima de sete dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: manchas vermelhas no corpo, dor de cabeça, dores musculares ou nas articulações, dor atrás dos olhos, náuseas, vômitos, vermelhidão nos olhos ou diminuição dos leucócitos (detectado em exame de sangue) devem buscar atendimento de saúde ou serem encaminhadas para avaliação médica.
Em virtude do aumento do Ãndice de infestação de fêmeas adultas do Aedes aegypti em Porto Alegre e do perÃodo de maior frequência de viagens, a Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) emitiu, em 4 de janeiro, alerta aos profissionais de saúde para suspeita de arboviroses – dengue, zika e chikungunya - no atendimento a pacientes com sintomas compatÃveis à s doenças.
A enfermeira Raquel Rosa, chefe da Equipe de Vigilância de Doenças TransmissÃveis da DVS, destaca que é importante que as pessoas que viajem para locais com confirmação de casos de dengue ou outra doença transmitida pelo mosquito refiram o deslocamento na hora do atendimento com o profissional da saúde. E, nestes locais, utilizem medidas proteção individual, como uso de repelente. Ao retornar para casa, é importante eliminar qualquer foco de água parada.
As regiões do Brasil com maior incidência de dengue em 2022 foram a Centro-Oeste (maiores taxas: BrasÃlia, Goiânia) e a Sul (maior taxa: Joinville). O Rio Grande do Sul confirmou mais de 66 mil casos de dengue, com 66 óbitos, além de confirmados 59 casos de chikungunya e 57 de zika vÃrus.
Casos confirmados - Em Porto Alegre, entre janeiro e o final de dezembro passado, foram confirmados 4.602 casos de dengue entre moradores da cidade, com a ocorrência dos primeiros óbitos relacionados à doença: quatro. Ainda estão em investigação 117 casos suspeitos de 2022. Já em 2023, não houve confirmação de casos de dengue na Capital. Em relação à chikungunya, um caso importado foi confirmado em 2022 e nenhum de zika vÃrus. Em 2023, nenhum caso suspeito destas últimas viroses foi notificado. Os dados de 2023 são parciais, até o dia 4 de janeiro.
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Lissandra Mendonça