Monitoramento do Aedes aegypti completa dez anos na Capital
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) recebeu na manhã desta sexta-feira, 16, placa alusiva aos dez anos do monitoramento do mosquito Aedes aegypti na Capital. A placa foi entregue à diretora de Vigilância em Saúde, Fernanda Fernandes, por Luis Felipe Barroso, representante da empresa Ecovec/Rentokil, contratada em 2012 pela prefeitura para realizar o monitoramento do vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya.
“Porto Alegre foi a primeira capital do país a aderir ao monitoramento inteligente. Trata-se de ferramenta essencial para o controle do vetor e complemento à vigilância epidemiológica da dengue na cidade”, diz Fernanda.
O monitoramento consiste em um sistema de informações alimentado a partir de vistorias semanais em armadilhas que capturam fêmeas do mosquito. Em 2022, são 910 armadilhas instaladas em 46 bairros. Cada unidade é vistoriada uma vez por semana por um agente de monitoramento contratado pela empresa.
O número de fêmeas coletadas indica o nível de infestação do mosquito na semana da vistoria. Com as armadilhas se compõe o Mapa do Aedes em Porto Alegre. As vistorias semanais resultam no mapa, sendo que a cor de cada armadilha vistoriada será indicada pela quantidade de fêmeas coletadas: nenhuma fêmea, armadilha verde; uma fêmea, amarela; duas fêmeas, laranja; três ou mais fêmeas, a armadilha será indicada no mapa com a cor vermelha.
Quanto mais armadilhas vermelhas na semana, maior a infestação vetorial no período. O mapa do Aedes está disponível no site Onde Está o Aedes?. Todas as fêmeas de Aedes aegypti coletadas nas armadilhas são enviadas a Minas Gerais para análise laboratorial. Caso seja identificado vírus de dengue em alguma fêmea, a Diretoria de Vigilância em Saúde adota medidas para diminuir o risco de transmissão viral na região onde a armadilha está instalada.
Lissandra Mendonça