Prefeito repudia atos de violência contra professora
O prefeito Nelson Marchezan Júnior lamentou, na manhã desta quinta-feira, 1º, a agressão sofrida pela professora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Grande Oriente, localizada no bairro Rubem Berta, zona Norte da Capital. “Lastimamos o ocorrido ontem à noite. Mais uma vez uma agressão a uma servidora pública, uma professora, uma cidadã. Este clima de violência deve ser efetivamente combatido e repudiado de todas as formas. Todas as agressões são péssimos exemplos e contribuem para geração de violência no país, estado e município”, disse.
De acordo com a Secretaria de Educação, no momento em que ocorreu a agressão, havia porteiro na escola e ele interveio em socorro à professora. A Guarda Municipal também foi acionada e prestou todo atendimento à vítima. De acordo com o chefe de equipe operacional da corporação, Franklin dos Santos Filho, nos últimos 30 dias a Guarda Municipal realizou 60 patrulhamentos e inspeções na escola. “Diante de situações pontuais, como é o caso, a Guarda intensifica a frequência e o tempo de permanência nos locais de vulnerabilidade”, explicou. Além disso, a escola conta com um guarda municipal fixo à noite na instituição, porém, na data da agressão, o agente estava de folga.
A Guarda Municipal também atua diretamente no ambiente escolar. O Núcleo de Ações Preventivas (NAP) trabalha junto à rede municipal de ensino com ações e divulgações educativas, de forma lúdica, oficinas, palestras e vídeos sobre maneiras de combater e prevenir a violência nas escolas. Uma das atribuições da Assessoria Comunitária da Guarda Municipal é a realização de fóruns de segurança e reuniões mensais nas 17 regiões da Capital. Os agentes vão até as escolas, residências, conversam com pais, crianças e lideranças comunitárias com o foco na prevenção e combate à violência.
Além das ações efetivas de segurança, a Smed tem realizado projetos de combate à violência. As ações estão sendo implantadas em duas frentes, com medidas pedagógicas e de caráter estruturante. O programa Acesso Mais Seguro, da Cruz Vermelha, cuja metodologia prepara profissionais de serviços de saúde, educação e assistência social para identificar situações de risco de violência, já está andamento. Além disso, em parceria com o Tribunal de Justiça, a secretaria implementará os programas de Círculos de Paz, voltados à resolução de conflitos de forma não violenta, e de Justiça Restaurativa, método de promoção da pacificação social em que os envolvidos em um conflito chegam de forma autônoma a acordos, restaurando o dano. A iniciativa será desenvolvida nas escolas dos bairros Restinga, Rubem Berta, Cruzeiro e Lomba do Pinheiro.
Andrea Brasil