Prefeito conhece projeto de revitalização urbana de canal em Belém
O prefeito Sebastião Melo conheceu nesta sexta-feira, 14, o Parque Linear da Doca, em Belém, considerado um dos legados da paisagem da capital paraense para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30).
Acompanhado do secretário municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), Melo caminhou na estrutura de 24 mil metros quadrados e que fica ao longo de 1,2 quilômetro do canal central da avenida Visconde de Souza Franco, no bairro do Reduto.
O espaço que antes era vinculado à decadência urbana e evitado pelos cidadãos virou um símbolo de transformação, sustentabilidade e convivência. Ele oferece ciclovia, iluminação em LED, passarelas, paisagismo, quiosques com banheiros, redário, brinquedos, áreas esportivas e até painéis solares com tomadas para carregar celulares. O investimento na requalificação foi de R$ 310 milhões.
“O que vimos em Belém mostra como um canal que antes era evitado pode virar um parque linear vivo, seguro e integrado à cidade. Em Porto Alegre, estamos avançando na Operação Urbana Consorciada do arroio Dilúvio com um objetivo ainda maior: recuperar ambientalmente o canal, qualificar a drenagem e criar um grande espaço de lazer, com ciclovia, áreas de convivência e mobiliário urbano ao longo da Ipiranga. Aproveitamos a COP30 para conhecer boas experiências e levá-las para a nossa realidade, com foco na adaptação climática e na qualidade de vida da população” - Prefeito Sebastião Melo.
O local serve de inspiração para Porto Alegre avançar na Operação Urbana Consorciada (OUC) para a revitalização e despoluição do arroio Dilúvio. Em fase de estudos na Smamus, o projeto será debatido em audiência pública prevista para janeiro de 2026, antes de ser encaminhado para apreciação da Câmara Municipal.
“A Operação Urbana Consorciada do arroio Dilúvio está na fase final de estudos econômico, social, urbanístico e ambiental. Em paralelo, estamos estruturando com o BNDES o acesso a recursos do Fundo Clima para financiar a fase inicial, com cerca de R$ 200 milhões em obras e R$ 20 milhões em projetos. A partir desse início dado pelo poder público, o restante do investimento, até chegar aos R$ 1,6 bilhão estimados ao longo de 10 quilômetros da Ipiranga, será alavancado pela iniciativa privada, por meio de potencial construtivo. Ao final, teremos um arroio recuperado, com um novo parque linear verde e drenagem fortalecida”, completa Bremm.
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Cristiano Vieira
