Pedro Piegas / PMPA

A 69ª Feira do Livro de Porto Alegre comercializou 211.619 obras. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 16, pela Câmara Rio-Grandense do Livro. Considerada o maior evento literário a céu aberto da América Latina, a feira foi encerrada na quarta-feira, 15, e funcionou desde o dia 27 de outubro na Praça da Alfândega.

Comparado com a edição passada, houve uma redução de 6% nas vendas, atribuída em parte aos dias de chuva forte. No total, foram realizados 158 eventos, sendo 123 mesas e bate-papos, 20 apresentações artísticas, 15 oficinas de escrita e literatura e a presença de quase 500 autores. Na área infantil e juvenil, foram 619 atividades, que envolveram contações de histórias, rodas de conversa na Estação da Acessibilidade e formação de mediadores de leitura. 

Em relação às sessões de autógrafos, foram 655 encontros agendados, sendo 49 coletivas realizadas no primeiro andar do auditório do Memorial do RS, e 606 individuais, que ocorreram na Praça de Autógrafos.

A edição deste ano apresentou algumas novidades como o horário de funcionamento, das 10h até as 20h, o que, conforme a Câmara Riograndense do Livro, caiu no agrado de livreiros e visitantes, com tendência a ser mantido nas próximas edições. 

Programação diversificada - O estande da prefeitura, coordenado pela Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa (Smcec), também inovou nesta edição. Levou para o centro da feira uma programação cultural diversificada realizada por vários órgãos e secretarias municipais. Foram mais de 50 atividades como ações de educação ambiental, informações turísticas, exposição de livros sobre Porto Alegre, contações de histórias e palestras. 

O coordenador de Literatura e Humanidades da Smcec, Sergius Gonzaga, destaca a sensação de alegria resultante do fato de que, mesmo submetida a ventanias e chuvas avassaladoras, a feira possibilitou centenas de eventos culturais, centenas de autógrafos e a venda de milhares de obras literárias e não-literárias. "Possibilitou, portanto, a aventura do conhecimento, a circulação de ideias e também novos mergulhos no universo das paixões humanas. E, por fim, garantiu a livreiros, editores e distribuidores um lastro financeiro para que continuem com sua árdua luta em defesa do livro, até hoje a mais importante invenção da humanidade."

Para Henry Ventura, secretário de Cultura e Economia Criativa, a Feira trouxe a experiência com os livros e a alma da cidade respondeu. "Um diálogo incessante foi promovido pelo debate literário nesta 69ª Feira do Livro. Já estamos contando os dias para a 70ª edição" conclui o secretário.

A 70ª Feira do Livro já está marcada para o período de 1º a 17 de novembro de 2024.

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