Notícias publicadas em julho e junho de 2015

01/08/2015 15:23

31/07/2015 Dengue: 772 armadilhas monitoram mosquito em 25 bairros 
Em julho, um total de 772 armadilhas está instalado em 25 bairros da cidade para monitoramento do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, na fase adulta do inseto, com a conclusão da colocação de unidades no bairro Vila Ipiranga. Na fase de expansão dos equipamentos, a Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) já concluiu a instalação de armadilhas nos bairros Teresópolis (16), Vila Jardim (20), Ipanema (44 unidades) e Vila Ipiranga (34). A instalação é responsabilidade da Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde da Prefeitura.
Contam com armadilhas os bairros Aparício Borges, Azenha, Bom Jesus, Cavalhada, Chácara das Pedras, Cidade Baixa, Farroupilha, Glória,  Ipanema,  Jardim Carvalho, Jardim do Salso, Mário Quintana, Medianeira, Menino Deus, Nonoai, Partenon, Passo d’Areia, Passo das Pedras, Santa Tereza, Santana, Santo Antônio, Teresópolis, Três Figueiras, Vila Jardim e Vila Ipiranga. O mapa apresenta a quantidade de armadilhas por bairro. Todas as armadilhas são colocadas em residências ou estabelecimentos comerciais, com consentimento dos proprietários, que se tornam parceiros da prefeitura no controle dos insetos, com distância mínima de 250 metros entre uma e outra. 
As armadilhas permitem que seja conhecido o índice de infestação do mosquito vetor nos bairros onde estão instaladas, já que semanalmente os agentes de combate a endemias da Secretaria Municipal de Saúde vistoriam os equipamentos. A cada visita, os ACEs alimentam um sistema, o Dengue Report, cujos dados compõem o mapa da infestação do Aedes aegypti na cidade. 
O mapa está disponível no site www.ondeestaoaedes.com.br. Na parte superior do site, há um mapa, onde é possível navegar pelas armadilhas e conhecer a situação de cada unidade de monitoramento na semana anterior (clique aqui). Cada bolinha colorida corresponde a uma armadilha, e a cor de cada bolinha corresponde ao número de fêmeas do mosquito coletadas pelo agente de combate a endemias da prefeitura na semana anterior: armadilha verde, não houve captura de fêmeas; amarela, captura de uma fêmea; laranja, de duas fêmeas; e vermelha, de três ou mais fêmeas. A situação atualizada só será possível de acessar ao clicar no mapa, ou seja, a imagem na parte superior do mapa é apenas ilustrativa.
De acordo com o monitoramento da Semana Epidemiológica 29 (de 19 a 25 de julho), a grande maioria das armadilhas está verde, indicando a não captura de fêmeas do Aedes aegypti. Mas há indicativo de poucas armadilhas amarelas. 
Como o inverno está sendo atípico na Capital, com mais chuvas e temperaturas mais elevadas do que o esperado para a estação, os cuidados para evitar os criadouros devem ser mantidos, pois essas características são propícias para o desenvolvimento dos ovos do mosquito Aedes aegypti.   
 
20/07/2015 Dengue: Saúde divulga perfil dos pacientes na Capital 
A Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (EVDT/CGVS), órgão da Secretaria Municipal de Saúde Porto Alegre, divulga o perfil epidemiológico dos casos de dengue em 2015 na Capital. De acordo com o documento, que contabiliza dados até 11 de julho (Semana Epidemiológica 27), 535 casos suspeitos da doença foram notificados à EVDT, dos quais 83 foram confirmados, entre residentes (64) e não residentes (19) na Capital. Dos não residentes, cinco passaram o período de viremia (quando há presença de vírus no sangue do doente) na Capital e, por isso, os locais de estadia foram objeto de ação de bloqueio de transmissão (aplicação de inseticida para matar o mosquito adulto). Por essa razão, para as ações de controle do vetor, consideram-se 69 casos confirmados; os outros 14 foram atendidos em serviços de saúde locais, mas sem permanência na cidade. 
A análise apresentada, em termos epidemiológicos, considera os 64 pacientes moradores de Porto Alegre. A EVDT recebeu 435 notificações de residentes na Capital. Destes, 367 (84,4%) estão descartados, 64 (14,7%) confirmados e 4 (0,9%) seguem em investigação. Entre os confirmados, 17 (27,0%) são autóctones e 46 (73,0%) importados.
Sexo - Dos 64 pacientes, 30 são do sexo masculino e 34, do sexo feminino. A faixa etária que registrou o maior número de casos foi dos 20 aos 49 anos, com 41 confirmações (15 casos entre 20 e 29 anos; sete casos dos 30 aos 39 anos; e 19 casos em pessoas dos 40 aos 49 anos). Outras faixas com registros de dengue: dos 50 aos 59 anos, oito casos; 60 aos 69 – dez casos; dois casos entre 70 e 79 anos; um caso em paciente com mais de 80 anos; dois casos entre 15 e 19 anos. Até 14 anos não houve registros. 
Local de origem – Dos 64 casos confirmados, 47 foram importados de outros pontos do RS, Brasil e exterior, e 17 pessoas contraíram a doença em Porto Alegre – são os chamados casos autóctones. Esses pacientes são moradores dos bairros Ipanema (9 casos), Jardim Botânico (dois casos),  Bom Jesus (dois casos),  Floresta (1 caso), Nonoai (1 caso), Petrópolis (1 caso), Rubem Berta (1 caso) e  São José (1 caso).       
Dos 47 casos importados, 46 pessoas foram picados por Aedes aegypti, o mosquito vetor, em viagem no Brasil e um à Bolívia. Dos pacientes que contraíram a dengue no Brasil, a maior parte veio do Sudeste, 28 casos: Rio de Janeiro (14), São Paulo (11), e Minas Gerais (3), num reflexo direto da epidemia registrada neste ano especialmente nos estados do RJ e SP. 
Do Nordeste, nove pacientes vieram infectados: Ceará (2), Bahia (2), Pernambuco (1), Rio Grande do Norte (1), Piauí (1) e Sergipe (1). Do Centro-Oeste, vieram seis: Goiás (4) e Mato Grosso (2); Do Sul, quatro casos: Paraná (3) e Rio Grande do Sul (1).  
Época da infecção – Em 2015, a maior parte dos casos foi contraída entre as chamadas Semanas Epidemiológicas 13 (29 de março a 4 de abril) e SE 21 (24 a 30 de maio). O primeiro caso autóctone foi na SE 07 (15 a 21 de fevereiro). O último, na SE 21. Veja no gráfico a distribuição dos casos (vertical) nas SE (horizontal). 
Diz o texto que, embora desde a SE 21 (24 a 30 de maio) não tenham sido registrados casos autóctones, toda atenção faz-se necessária por parte dos profissionais de saúde no atendimento a casos suspeitos, notificando-os imediatamente para a EVDT. Casos importados podem ocorrer ao longo de todo o ano, uma vez que há muito deslocamento de pessoas da capital para áreas endêmicas da dengue. Nesta época de férias escolares, portanto, os viajantes devem manter os cuidados com a doença, em especial ao viajar para áreas onde persiste a transmissão viral mesmo no inverno, como no Nordeste do Brasil, onde também está circulando o vírus chikungunya e zika. 

14/07/2015 Residentes analisam aspectos da dengue em Porto Alegre 
O biólogo Pedro Cervo Calderaro e a médica veterinária Luiza Aita de Lemos, profissionais que integram a segunda turma da Residência Integrada em Saúde (RIS) com ênfase em Vigilância em Saúde, iniciativa inédita no país que é realizada de forma conjunta pela Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) e Escola de Saúde Pública da Secretaria Estadual de Saúde, apresentaram em seminário realizado em 1º de julho uma análise da dengue em Porto Alegre. A apresentação “O Desafio da Dengue e o Papel da Vigilância em Saúde em Porto Alegre” abordou aspectos como as características do mosquito vetor da dengue, o histórico da doença no país, RS e em Porto Alegre, além das medidas de controle vetorial e de prevenção à dengue na Capital. Acesse a íntegra da apresentação dos jovens profissionais aqui.
A RIS - Ênfase Vigilância em Saúde reúne na segunda edição 11 residentes selecionados: sociólogo, arquiteto, bacharel em saúde coletiva, biólogo, médico veterinário (2), farmacêutico (3) e enfermeiro (2) . Após entrevista e análise de currículo, os residentes (R1) passaram a integrar as diferentes equipes da CGVS. O percurso formativo desta ênfase é distribuído em dois campos básicos de formação, nas esferas de governo municipal e estadual (CGVS e CEVS). No primeiro ano, os residentes permanecem integralmente na CGVS. No segundo, atuam no CEVS e fazem estágios opcionais em outros campos mediante autorização da Escola de Saúde Pública (ESP) e da comissão de residência.
As atividades teóricas são desenvolvidas na Escola de Saúde Pública e na CGVS durante o primeiro ano de residência. A principal atividade teórica no campo CGVS são os Seminários Integradores de Apresentação de Casos, nos quais o R1 expõe um tema a partir da experiência vivenciada na equipe onde está inserido, incluindo a respectiva revisão bibliográfica e da legislação da área. A atividade é aberta ao público interno (funcionários e estagiários) e externo (universidades, ex-estagiários, servidores de outras esferas e municípios e residentes de outros programas).
Na próxima quarta-feira, 15, será realizado o último Seminário Integrado do primeiro ano do curso, com o tema “Atuação da equipe de Vigilância em Alimentos na Semana Santa e Relato de caso: Clínica de Oncologia com preparo de quimioterápico sem registro no Conselho Regional de Farmácia/RS”.
Os outros encontros realizados foram:
10/06 - Calculando as Metas Vacinais na Campanha de Vacinação Influenza 2015 e Campanha Antifumo - relato de atividade conjunta com a EPTC
24/06 - Surto de Infecção na UTI do Hospital Femina e Papel da arquitetura e engenharia nos estabelecimentos de saúde - controle de infecção
01/07 – Dengue e Vigilância laboratorial da dengue
08/07 - Doenças veiculadas pela água e Doenças Crônicas Não Transmissíveis 

13/07/2015 Site é apresentado em mostra estadual de experiências exitosas 
O site "Onde Está o Aedes?" é uma das três experiências desenvolvidas por técnicos da Secretaria Municipal de Saúde que serão expostas na Mostra Estadual de Experiências Exitosas no SUS nos Municípios do Rio Grande do Sul 2015, atividade que integra o Congresso  das Secretarias Municipais de Saúde 2015, que se realiza entre 14 e 16 de julho, numa promoção do Conselho de Secretários Municipais de Saúde/RS (Cosems/RS). O evento acontece no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael (av. Alberto Bins, 514 – Centro histórico), na Capital. 
Na categoria Boas Práticas de Gestão, foi selecionada a experiência Acolhimento na Ouvidoria: Iniciativa de ação integrada entre os componentes do SUS, da Ouvidoria da SMS. Na categoria Articulação Institucional, estão as outras duas experiências classificadas para a Mostra Estadual: a criação do site Onde Está o Aedes?, que reúne informações sobre a prevenção e combate à dengue em Porto Alegre; e A Experiência de um Comitê de Ética em Pesquisa de uma Secretaria Municipal de Saúde. Ao todo, foram selecionadas 46 experiências exitosas, de um total de 91 trabalhos inscritos. 
A Mostra Estadual busca incentivar a sistematização e a divulgação de experiências bem sucedidas no Sistema Único de Saúde (SUS), com iniciativa e protagonismo das Secretarias Municipais de Saúde (SMS) do Estado. Para o secretário municipal de Saúde, Fernando Ritter, "os resultados do acolhimento na Ouvidoria da SMS,  o site Onde está o Aedes  e o Comitê de Ética em Pesquisas são provas incontestáveis de como a valorização de boas idéias leva a soluções inovadoras na prática, fazendo a diferença na vida dos usuários do SUS e ações tão importantes como o combate à dengue."
Onde Está o Aedes
O pôster descreve a iniciativa de criação, no âmbito da prefeitura, do site Onde Está o Aedes
(www.ondeestaoaedes.com.br), lançado em 5 de fevereiro para divulgar as ações da prefeitura de prevenção e combate à dengue em Porto Alegre. De acordo com a bióloga da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde Liane Fetzer, a partir da ocorrência de casos autóctones de dengue em Porto Alegre foi destacada pela área técnica de Vigilância em Saúde a necessidade de ampliar a divulgação sobre o tema. 
Em 2015, com a integração do Sistema de Monitoramento Inteligente da Dengue (MI Dengue) no Centro Integrado de Comando da Capital (Ceic), foi definida a criação o site exclusivo para a dengue, com o objetivo de divulgar as ações de prevenção à dengue e disponibilizar informações sobre a infestação do vetor na cidade. Onde Está o Aedes? é resultado do esforço integrado de áreas técnicas da Vigilância em Saúde, da Procempa e do Gabinete de Comunicação Social da prefeitura, uma ferramenta do Sistema de Monitoramento Inteligente da Dengue que está em operação na cidade, por iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde/ Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde. 
Os internautas encontram as notícias atualizadas – ações de aplicação de inseticida, mapa de infestação do vetor, dicas de prevenção, situação epidemiológica, entre outras informações. Dessa forma, tanto os setores da própria prefeitura quanto os moradores têm acesso às informações e notícias sobre o tema. Observou-se, a partir do lançamento do site, incremento de produção de notícias relacionadas à dengue no âmbito interno e externo à SMS e Prefeitura Municipal. 
Entre 5 de fevereiro, quando foi lançado, e 9 de julho, de acordo com o Google Analytics, foram 22.833 acessos, com 79.514 visualizações das páginas do site. Foram registrados 16.266 usuários, de 47 países e 403 cidades. A maior parte dos acessos (82,5%) representa usuários de Porto Alegre, o que reforça o resultado positivo da informação que está sendo divulgada para conhecimento da população local. 
Os resultados obtidos demonstram a importância da transparência e visibilidade das informações locais para que haja um efetivo envolvimento da população nas ações de prevenção à dengue. Reforça-se a necessidade de que a política de prevenção à dengue tenha um caráter permanente, com canais de informação fidedigna e objetiva abertos à imprensa e comunidade.  

29/06/2015 Chuva leva técnicos da Vigilância ao Centro para orientar sobre dengue 
Técnicos e agentes da Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) estarão na Esquina Democrática nesta terça-feira, 30, a partir das 10h, para prestar informações à população a respeito dos cuidados que devem ser tomados pelos moradores da Capital com a dengue e o mosquito vetor da doença durante o inverno. A operação acontecerá em caso de chuva. A medida acontece depois da instalação de um adesivo no asfalto no tradicional cruzamento do Centro Histórico. 
Com a mensagem “Não deixe água parada em casa. Evite a dengue”, a intervenção promovida em parceria da prefeitura com a Agência Centro busca sensibilizar a população de Porto Alegre para os cuidados com a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, durante o inverno. A mensagem só aparece com o piso molhado, já que o material repele água parada. 
O inverno em Porto Alegre neste ano terá mais chuva e temperaturas mais altas, o que é propício para o desenvolvimento dos ovos do mosquito transmissor da dengue. “Por isso é importante sensibilizar as pessoas para a eliminação de todos os potenciais criadouros do inseto”, exalta a bióloga Maria Mercedes Bendati. 

29/06/2015 Dengue: 749 armadilhas monitoram mosquito em 25 bairros 
Vinte e cinco bairros De Porto Alegre contam com o monitoramento do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, na fase adulta do inseto. Até o momento, 749 armadilhas estão instaladas na cidade. Na fase de expansão dos equipamentos, a Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde já concluiu a instalação de armadilhas nos bairros Teresópolis (16), Vila Jardim (20) e Ipanema (44 unidades). Está em andamento a colocação de peças de monitoramento nos bairros Vila Ipiranga (que já conta com 11 armadilhas e deverá chegar a 30 unidades) e Santana, onde quatro estão instaladas e o número total deve ser de dez armadilhas. A instalação é responsabilidade da Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) da Prefeitura.
Contam com armadilhas os bairros Aparício Borges, Azenha, Bom Jesus, Cavalhada, Chácara das Pedras, Cidade Baixa, Farroupilha, Glória,  Ipanema,  Jardim Carvalho, Jardim do Salso, Mário Quintana, Medianeira, Menino Deus, Nonoai, Partenon, Passo d’Areia, Passo das Pedras, Santa Tereza, Santana, Santo Antônio, Teresópolis, Três Figueiras, Vila Jardim e Vila Ipiranga. O índice semanal de infestação nas armadilhas dos bairros pode ser acompanhado aqui no site www.ondeestaoaedes.com.br. 
Na parte superior do site, há um mapa, onde é possível navegar pelas armadilhas e conhecer a situação de cada unidade de monitoramento na semana anterior (clique aqui). Cada bolinha colorida corresponde a uma armadilha, e a cor de cada bolinha corresponde ao número de fêmeas do mosquito coletadas pelo agente de combate a endemias da prefeitura na semana anterior: armadilha verde, não houve captura de fêmeas; amarela, captura de uma fêmea; laranja, de duas fêmeas; e vermelha, de três ou mais fêmeas. A situação atualizada só será possível de acessar ao clicar no mapa, ou seja, a imagem na parte superior do mapa é apenas ilustrativa.
De acordo com o monitoramento da Semana Epidemiológica 25 (de 21 a 27 de junho), a maior parte das armadilhas está verde, indicando a não captura de fêmeas do Aedes aegypti. Mas há indicativo de armadilhas amarelas, laranja e uma vermelha, na região central da cidade, o que indica a necessidade de os moradores dessas regiões manterem a vigilância e eliminação de possíveis criadouros do mosquito. Isso, porque o Aedes aegypti não costuma voar longe do seu criadouro. Assim, a captura de fêmeas indica, necessariamente, a existência de criadouros do inseto na área de abrangência de cada armadilha, que é de 250 metros de raio. 
Como a previsão dos meteorologistas para o inverno de 2015 na Capital indica que a estação será mais chuvosa e com temperatura mais elevada do que o normal para a época do ano, os cuidados para evitar os criadouros devem ser mantidos, pois essas características são propícias para o desenvolvimento dos ovos do mosquito Aedes aegypti.  

28/06/2015 Dengue: adesivo na Esquina Democrática alerta sobre água parada 
“Não deixe água parada em casa. Evite a dengue”. Esta é a mensagem que a intervenção promovida em parceria da prefeitura com a Agência Centro na Esquina Democrática leva à cidadania porto-alegrense. A ideia é sensibilizar a população de Porto Alegre para os cuidados com a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, durante o inverno. Desde a tarde deste domingo, 28, o piso de uma das mais tradicionais esquinas da cidade traz esta mensagem, que só vai aparecer quando molhada. Com 1,27m x 1,75m, a adesivagem consiste em aplicação de um impermeabilizante no chão. A mensagem é escrita por meio da água repelida pelo produto.  
“Como a previsão para o inverno é de mais chuva e temperaturas mais altas, todos precisam ficar mais atentos para evitar e eliminar possíveis criadouros de mosquitos”, exalta a bióloga da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS), Maria Mercedes Bendati, que acompanhou o trabalho na tarde deste domingo no local. Além de fazer o alerta para as pessoas sobre o risco de acúmulo de água nas residências, a mensagem traz ao público o endereço do site municipal de prevenção à dengue, o www.ondeestaoaedes. O site, criado pela prefeitura, tem as notícias atualizadas da doença na cidade, além das ações adotadas pela CGVS para diminuir o risco de proliferação do mosquito e da transmissão viral. A ação ocorre também para alertar a cidade sobre a importância de todos evitarem o acúmulo de água em qualquer tipo de recipiente em suas residências, já que a previsão é de um clima propício ao desenvolvimento do mosquito na estação que começa. 
Participaram da ação no Centro da Capital os representantes da CGVS, biólogas Maria Mercedes Bendati e Liane Fetzer, além dos representantes da Agência Centro, Jussara Rodrigues (gerente de produção), João Pedro Correa (diretor de criação) e Joviano Quatrin (redator).
O inverno em Porto Alegre em 2015 terá como característica climática a presença do El Niño, fenômeno que vai provocar uma estação mais chuvosa do que o normal e com temperaturas acima da média na Capital. Além de trazer o risco de temporais, alagamentos e cheia do Lago Guaíba, o inverno pedirá mais atenção dos moradores da cidade com o acúmulo de água parada em suas residências, já que umidade e temperaturas mais altas constituem o ambiente propício para o desenvolvimento dos ovos do mosquito Aedes aegypti. Mesmo que a previsão alerte para episódios de frio intenso, a coordenadoria busca sensibilizar a população para verificação permanente dos pátios, de calhas e de todos os recipientes que possam acumular água, para evitar a proliferação do inseto.
O biólogo da CGVS Getúlio Dornelles Souza lembra que mesmo que o frio provoque a diminuição da população de mosquitos Aedes aegypti, as fêmeas podem colocar os ovos em um ambiente seco e, depois de um ou dois dias, esses ovos estão prontos para o seu desenvolvimento. Com um detalhe: os ovos, depois desse período, podem permanecer em ambiente seco por até 500 dias – um ano e meio –, eclodindo quando entrarem em contato com a água. “Como a previsão é de muita chuva, o risco de aumento dos locais de criadouros do mosquito é muito grande, por isso é importante que cada morador de Porto Alegre vistorie pelo menos uma vez por semana a sua casa, eliminando o acúmulo de água em todo tipo de recipientes”, explica.
Cuidados - O biólogo enfatiza que na Capital 60% dos criadouros estão em pequenos recipientes, que podem ser facilmente removidos e limpos. “O controle da proliferação do Aedes aegypti deve ser feito por todos, uma vez que 93% dos criadouros estão em residências e em comércios”, explica Souza. Isso significa que cada cidadão está convidado a olhar mais atentamente para sua residência durante o inverno. É importante lembrar que, em função da diminuição da temperatura externa, os insetos buscam o interior das residências para se abrigar do frio. Se houver criadouros, a fêmea colocará seus ovos, iniciando o ciclo de vida de uma nova geração de insetos. “É preciso relacionar o mosquito que voa com algum lugar da residência com água, onde foi colocado o ovo, a larva se desenvolveu, virou pupa e se transformou em inseto adulto alado transmissor de doenças", alerta o biólogo.  
De acordo com os meteorologistas do Sistema Metroclima, os efeitos do El Niño já foram sentidos no outono, mas tendem a ser mais fortes neste inverno, em especial nos meses de agosto e setembro. Também devem ser registradas cheias de rios, incluindo os cinco rios que desaguam na bacia do Lago Guaíba (Caí, Sinos, Taquari, Gravataí e Jacuí), acarretando no aumento do volume de água e, consequentemente, inundação das ilhas.
Saiba mais sobre a dengue e o mosquito transmissor no site Onde Está o Aedes? da prefeitura. 
Para entender melhor o El Niño e acompanhar as ações preventivas da prefeitura, acesse aqui o site do Centro Integrado de Comando (Ceic).

26/06/2015 Dengue: Esquina Democrática recebe adesivo que repele água parada 
Para sensibilizar a população de Porto Alegre para os cuidados com a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, durante o inverno, a Prefeitura, em parceria com a Agência Centro, realiza uma intervenção urbana inusitada na Esquina Democrática neste domingo, 28, a partir das 15h. Trata-se da aplicação de um impermeabilizante no chão que só revela sua mensagem quando o piso está molhado. A mensagem é escrita através da água repelida pelo produto. “Como a previsão para o inverno é de mais chuva e temperaturas mais altas, todos precisam ficar mais atentos para evitar e eliminar possíveis criadouros de mosquitos”, explica a bióloga da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) Maria Mercedes Bendati. A mensagem vai ser visível em dias de chuva, alertando as pessoas sobre o risco do acúmulo de água em suas residências.” 
O inverno em Porto Alegre em 2015 terá como característica climática a presença do El Niño, fenômeno que vai provocar uma estação mais chuvosa do que o normal e com temperaturas acima da média na Capital. Além de trazer o risco de temporais, alagamentos e cheia do Lago Guaíba, o inverno pedirá mais atenção dos moradores da cidade com o acúmulo de água parada em suas residências, já que umidade e temperaturas mais altas constituem o ambiente propício para o desenvolvimento dos ovos do mosquito Aedes aegypti. Mesmo que a previsão alerte para episódios de frio intenso, a Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde busca sensibilizar a população para verificação permanente dos pátios, de calhas e de todos os recipientes que possam acumular água, para evitar a proliferação do inseto.
O biólogo da CGVS Getúlio Dornelles Souza lembra que mesmo que o frio provoque a diminuição da população de mosquitos Aedes aegypti, as fêmeas podem colocar os ovos em um ambiente seco e, depois de um ou dois dias, esses ovos estão prontos para o seu desenvolvimento. Com um detalhe: os ovos, depois desse período, podem permanecer em ambiente seco por um período de até 500 dias – um ano e meio –, eclodindo quando entrarem em contato com a água. “Como a previsão é de muita chuva, o risco de aumento dos locais de criadouros do mosquito é muito grande, por isso é importante que cada morador de Porto Alegre vistorie pelo menos uma vez por semana a sua casa, eliminando acúmulo de água em todo tipo de recipientes”, explica.
O biólogo enfatiza que em Porto Alegre 60% dos criadouros estão em pequenos recipientes, que podem ser facilmente removidos e limpos. “O controle da proliferação do Aedes aegypti deve ser feito por todos e por cada um, uma vez que 93% dos criadouros estão em residências e em comércios”, explica Souza. Isso significa que cada cidadão de Porto Alegre está convidado a olhar mais atentamente para sua residência durante o inverno. É importante lembrar que, em função da diminuição da temperatura externa, os insetos buscam o interior das residências para se abrigar do frio. Se houver criadouros, a fêmea colocará seus ovos, iniciando o ciclo de vida de uma nova geração de insetos. “É preciso relacionar o mosquito que voa com algum lugar da residência com água, onde foi colocado o ovo, a larva se desenvolveu, virou pupa e se transformou em inseto adulto alado transmissor de doenças" alerta o biólogo.
De acordo com os meteorologistas do Sistema Metroclima, os efeitos do El Niño já foram sentidos no outono, mas tendem a ser mais fortes neste inverno, em especial nos meses de agosto e setembro. Também devem ser registradas cheias de rios, incluindo os cinco rios que desaguam na bacia do Lago Guaíba (Rio Caí, Sinos, Taquari, Gravataí e Jacuí), acarretando aumento do volume de água e, consequentemente, inundação das ilhas.
Para entender melhor o El Niño e acompanhar as ações preventivas da prefeitura, acesse o site do Centro de Comando Integrado da Prefeitura (Ceic). 

  
17/06/2015 Dengue: Fiocruz veicula programa de TV gravado na Capital 
O programa Canal Saúde na Estrada, do Canal Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), exibe desde o dia 15 de junho, pela Internet, um episódio sobre a política de combate à dengue da Prefeitura de Porto Alegre. Uma equipe do programa esteve na Capital entre os dias 2 e 4 de março e captou as imagens e entrevistas. Em 12 minutos de duração, o programa apresenta aos internautas as medidas adotadas pela Prefeitura de Porto Alegre para monitorar o vetor da dengue e prevenir a doença. 
Todas as ferramentas utilizadas pela Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde estão veiculadas no programa: o trabalho dos agentes que monitoram as armadilhas de captura dos mosquitos adultos, as visitas domiciliares dos ACEs, a aplicação de inseticida nos Bloqueios de Transmissão, uma edição do Programa Bota-Fora, do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), as medidas preventivas adotadas por moradores, além das ferramentas de gestão da prefeitura e CGVS. Entre os entrevistados, estão o coordenador-adjunto e a bióloga da CGVS, José Carlos Sangiovanni e Maria Mercedes Bendati, o chefe operacional do Comando Integrado de Comando da Cidade, Maurício Alves, a ACE Ana Cláudia Nascimento, além da então Gerente Distrital de Saúde do Partenon/Lomba do Pinheiro (hoje coordenadora da Atenção Primária da SMS), Vânia Maria Frantz. 
O Canal Saúde na Estrada registra experiências bem-sucedidas na área da saúde de todos os cantos do país. De acordo com o jornalista Eduardo Souza, a experiência de Porto Alegre no combate à dengue, incluindo o novo sistema de monitoramento inteligente do mosquito vetor da doença, motivou a viagem e a gravação do programa. “Tecnologia, informação, prevenção e participação social. Com o monitoramento inteligente, Porto Alegre se destaca na prevenção à dengue e à febre chikungunya”, resume o repórter ao finalizar o programa. 
A segunda metade do programa foi gravada em Santa Maria, no interior gaúcho, e destaca a experiência de levar a atenção básica em saúde à população em unidade móvel. 
O programa está no ar pelo Canal Saúde da Fiocruz.

16/06/2015 Enfrentamento da dengue na Capital é exposto em evento nacional 
A bióloga Maria Mercedes de Almeida Bendati, da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) participa, nesta semana, em Fortaleza/CE do 51º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Mercedes expõe o pôster Estratégia de enfrentamento da dengue com monitoramento de adultos de Aedes aegypti, que apresenta o trabalho da prefeitura no monitoramento e controle do vetor da dengue.
A bióloga explica que o pôster leva ao congresso informações sobre a estratégia de monitoramento com armadilhas para mosquito adulto, com a implantação do MI dengue e também o uso do Dengue Report, como inovações tecnológicas. “A ênfase é o uso dessas tecnologias como instrumentos para a vigilância do vetor, otimizando as ações de controle, monitorando a circulação viral no mosquito e orientando a priorização de áreas na cidade”, enfatiza Mercedes.
O evento reúne mais de 2 mil profissionais na capital cearense e se encerra nesta quarta-feira, 17. Os debates giraram em torno do ensino, pesquisa, serviços e assistência relacionados à Medicina Tropical.  

15/06/2015 Terça-feira haverá aplicação de inseticida em parte da Tristeza 
A confirmação de mais um caso importado de dengue vai provocar ação de aplicação de inseticida em parte do bairro Tristeza na manhã desta terça-feira, 16. O paciente, que mora na região, contraiu o vírus da doença em viagem a São Paulo, Capital. A confirmação do caso aconteceu no final da última semana. O bloqueio começa às 9h30 e será feito nas seguintes ruas e/ou trechos de ruas:
- Professor Antonio D’Ávila;
- Coronel Gomes de Carvalho; e
- Início da rua Bazilio Pellin Filho.
Nesta segunda-feira, 15, a Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde fez duas operações de aplicação de inseticida por causa da confirmação do 17º caso autóctone da doença (contraído em Porto Alegre). Pela manhã, 77 imóveis do bairro Petrópolis tiveram áreas externas pulverizadas, e, à tarde, a ação foi nas áreas externas e estacionamento do Hospital São Lucas. Os técnicos da CGVS destacam a importância de moradores e trabalhadores dos entornos desses locais, caso apresentem sintomas da doença, busquem atendimento médico. O perímetro no bairro Petrópolis é o seguinte:  Rua Eça de Queiróz, entre a Avenida Protasio Alves e Rua Felipe de Oliveira; - Rua Dona Eugenia  entre a Rua Eça de Queiróz e Rua Coronel Corte Real; - Rua Felipe de Oliveira entre a Rua Faria Santos e Rua Coronel Corte Real.
Com mais essa confirmação, sobre para 66 o número de casos de dengue na cidade este ano – 49 importados e 17 autóctones.

11/06/2015 Sexta-feira com inseticida em parte de Bom Jesus e Glória 
A sexta-feira, 12 de junho, será dia de operação de aplicação de inseticida em parte de dois bairros da cidade: Bom Jesus e Glória. No bairro Bom Jesus, a operação será de manhã, a partir das 9h30, e foi remarcada para sexta por causa da chuva que atingiu a cidade na última quarta-feira. Na Glória, acontece por causa da confirmação de um novo caso de dengue importado: o paciente viajou ao Rio de Janeiro, onde contraiu o vírus da doença. Este é o caso 64 de dengue em Porto Alegre neste ano - 48 importados e 16 autóctones. Veja os perímetros das ações:
Manhã - 9h30 - Bom Jesus/Vila Jardim:
- Trecho da avenida Protásio Alves entre a avenida General Barreto Viana e a rua Barão de Bagé
- Trecho da rua Dr. Murtinho, entre as ruas Almirante Custódio e Bom Jesus
- Trecho da rua Conde de Figueira entre avenida Protásio Alves e a rua Israel.
Tarde - 14h30 - Glória: 
- Rua Capitão Arisoly Vargas;
- Rua Dr. Galeno Pianta;
- Trecho da Av Cel Aparício Borges entre a Rua  Pedro Boticário e Rua Allan Kardec;
- Trecho da Rua Allan Kardec entre Av Cel Aparício Borges e Travessa Celso Afonso Soares Pereira;


10/06/2015 Dengue: conheça mais sobre o mosquito e mitos e verdades da doença 
As características climáticas de Porto Alegre contribuem para a diminuição da população de mosquitos transmissores da dengue, o Aedes aegypti, no período de outono e inverno. No entanto, mesmo nessa época, é necessário manter os cuidados para evitar a proliferação intensa do mosquito, que ocorre a partir da primavera ou em períodos de calor durante o ano.
Como não há vacina disponível para a dengue, o controle do vetor é a única medida eficaz para a prevenção da doença. Para prevenir a proliferação do mosquito, é importante conhecer o inseto e seus hábitos e, também, estar atento aos mitos e verdades que se relacionam com o Aedes aegypti  e a dengue.
O biólogo da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde Getúlio Dornelles Souza lembra que, na zona urbana, “grande parte das pessoas acha que os mosquitos nascem do mato e referem que o problema da infestação e picadas desses nas suas casas é devido ao terreno baldio do lado, isso é um mito”. No entanto, enfatiza Souza, em vistoria à residência, é verificado, muitas vezes, que ela está repleta de pratos de vasos de plantas, calhas e ralos pluviais com água, mantendo pequenos animais em forma de verme (larvas), que são as formas jovens dos mosquitos. “Os cidadãos não associam que para existir o inseto alado (mosquito) deve ocorrer primeiramente a sua fase jovem na água”, ressalta o técnico.
A picada e a dengue - Não são todos os Aedes aegypti que transmitem a dengue. A fêmea do mosquito suga o sangue humano para obter energia e amadurecer seus ovos, mas, apenas as fêmeas infectadas podem passar a doença para um humano.  Para produzir um lote de ovos, o mosquito da dengue pode picar de uma a cinco pessoas. Os mosquitos costumam picar o ser humano no começo da manhã ou no fim de tarde e, ao picar, a fêmea aplica no ser humano uma substância anestésica, fazendo com que a picada seja indolor. As regiões mais visadas são as que se encontram descobertas e acessíveis, como os pés, tornozelos e pernas.
Altura do voo -  Outro mito lembrado por Souza: os mosquitos não voam muito alto, para colonizar as moradias nas partes altas das edificações. “Se a pessoa tiver levado para o seu apartamento um vaso ou um prato com ovos do inseto, que são muito resistentes à dessecação, eles eclodirão e o inseto poderá se manter nesse local ajardinado. Além disso, isto não significa que, acidentalmente, eles não possam pegar elevador.
Do ovo ao voo - Este é um dos motivos para se erradicar as larvas do inseto – o ciclo de vida do mosquito é estimado entre 10 e 12 dias, da fase aquática à fase adulta, ou seja, da eclosão dos ovos ao mosquito adulto. Nesse curto período de tempo as larvas se transformam em mosquitos, passando a ter um potencial grande para infectar várias pessoas. Por isso, é importante que a pessoa elimine os criadouros (qualquer recipiente que acumule água limpa e parada) uma vez por semana, para romper com o ciclo de vida dele.
E é importante lembrar que os ovos podem permanecer em ambiente seco por até 500 dias, aguardando as condições climáticas favoráveis para o desenvolvimento embrionário inicial das larvas. Assim, mesmo que os insetos adultos não sejam favorecidos pelas baixas temperaturas, os ovos se mantêm em condição de eclodir na primavera ou no verão, basta que entrem em contato com a água. Por isso, a eliminação de qualquer acúmulo de água é fundamental para evitar a proliferação do inseto.
Mito e verdade - Sujeira ou pobreza não deve ser associada à presença de mosquitos. A presença de mosquitos deve estar associada a um local com água, onde as formas jovens podem se desenvolver. Portanto, casas limpas, de pessoas com maior poder aquisitivo, não estão livres de ter criadouros de mosquitos em vasos de plantas, calhas entupidas, ralos pluviais, etc. Por outro lado, é verdadeiro afirmar que áreas naturais alagadas, arroios, lagos artificiais e valões são ambientes onde as formas jovens do mosquito transmissor da dengue não se desenvolvem.
História do vetor - O Aedes aegypti é originário do Egito, na África, mas vem se espalhando pelas regiões tropicais e subtropicais do planeta desde o século 16, e foi descrito cientificamente pela primeira vez em 1762. Naquela época, se chamava Culex aegypti (mosquito egípcio). O nome definitivo – Aedes aegypti – foi estabelecido em 1818. Relatos da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) mostram que a primeira epidemia de dengue no continente americano ocorreu no Peru, no início do século 19, com surtos no Caribe, Estados Unidos, Colômbia e Venezuela.
O mosquito no País - No Brasil, os primeiros relatos de dengue datam do final do século 19. No início do século 20, o mosquito era considerado um problema por causa da transmissão da febre amarela urbana. Em 1955, o Brasil erradicou o Aedes aegypti como resultado de medidas para controle da febre amarela nas cidades. No final da década de 1960, o relaxamento das medidas adotadas e a presença do vetor em países vizinhos levaram à reintrodução do vetor no Brasil. Hoje, o mosquito é encontrado em todos os Estados brasileiros. Em Porto Alegre, o Aedes aegypti está presente desde 2001, aumentando a incidência ano a ano.

09/06/2015 Trechos da Ludolfo Boehl e do bairro Bom Jesus terão aplicação de inseticida 
A confirmação de um caso importado de dengue de um morador de Goiânia, que contraiu a doença no Centro-Oeste e veio a Porto Alegre em viagem de lazer, por um período de três dias, vai desencadear ação de aplicação de inseticida na manhã desta quarta-feira, 10, um trecho da avenida Ludolfo Boehl, no bairro Teresópolis. À tarde, a ação será em áreas dos bairros Bom Jesus/Vila Jardim, a partir das 14h30, pela confirmação de caso importado de dengue contraído em Natal, Rio Grande do Norte. Em caso de chuva, as operações serão canceladas. A operação será coordenada pela Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde da Prefeitura. O número de casos confirmados de dengue na cidade neste ano é de 63 - 47 importados e 16 autóctones (contraídos aqui no município). 
Manhã, a partir das 9h30 - Teresópolis
- Avenida Ludolfo Boehl, entre a avenida Teresópolis e a rua Marechal Mesquita. 
Tarde, a partir das 14h30 - Bom Jesus - Vila Jardim
- Trecho da Avenida Protásio Alves entre Avenida General Barreto Viana e Rua Barão de Bagé
- Trecho da rua Dr. Murtinho, entre Rua Almirante Custódio e a rua Bom Jesus
- Trecho da rua Conde de Figueira entre Avenida Protásio Alves e a Rua Israel 
 Informações sobre o Aedes aegypti, a dengue e a febre Chikungunya estão disponíveis no site www.ondeestaoaedes.com.br.

09/06/2015 Armadilhas do MI Dengue chegam à Vila Jardim 
A Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde retomou nesta semana o processo de instalação de armadilhas do Sistema de Monitoramento  Inteligente da Dengue (M.I. Dengue), com a colocação de 15 armadilhas no bairro Vila Jardim, totalizando 20 equipamentos no bairro. Agora, 24 bairros da cidade têm monitoramento em toda a sua extensão, e dois encontram-se em processo de expansão, Ipanema e Vila Ipiranga. Após a instalação nesses bairros, o monitoramento será levado para o bairro Santana. Os 27 bairros correspondem a um terço dos bairros de Porto Alegre.  O número total de armadilhas será divulgado ao final do processo de expansão. 
As armadilhas integram o MI Dengue e a leitura dos dados de cada equipamento instalado nesta semana passa a ser feita a partir da próxima semana por agentes de combate a endemias vinculados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS). 
As armadilhas são posicionadas em área externa de residências e estabelecimentos comerciais, com a distância aproximada de 250 metros entre uma e outra. São confeccionadas em plástico preto e têm em torno de 30 centímetros de altura. Antes de montá-las, os agentes conversam com moradores e proprietários de empresas da região para solicitar a concordância deles e a permissão para reavaliação semanal da situação. Os responsáveis pelas residências ou estabelecimentos comerciais participam de forma voluntária do monitoramento, ao autorizar a instalação das armadilhas.
Desde fevereiro, as informações do MI Dengue estão disponíveis no Centro Integrado de Comando da Cidade de Porto Alegre (Ceic), garantindo mais agilidade e eficácia à prevenção e combate da dengue na Capital.  A tecnologia para monitoramento da proliferação do mosquito transmissor da dengue reúne informações coletadas nas armadilhas (Mosquitrap), que capturam mosquitos adultos. Os dados são coletados uma vez por semana por agentes de combate a endemias. A partir da próxima semana, portanto, dados da primeira captura das armadilhas instaladas nesta semana estarão disponíveis no site www.ondeestaoaedes.com.br (Onde Está o Aedes?), que apresenta o mapa semanal de infestação do mosquito adulto nos bairros onde as armadilhas estão localizadas.

03/06/2015 Caso autóctone de dengue desencadeia ação de inseticida dia 15 
A confirmação do décimo sétimo caso autóctone de dengue de Porto Alegre em 2015 vai desencadear ação de aplicação de inseticida no bairro Petrópolis na segunda-feira, 15, pela manhã, e nas adjacências do Hospital São Lucas no turno da tarde. O paciente reside no bairro Petrópolis e trabalha próximo ao hospital e não tem histórico de viagem.  
Segunda, manhã, a partir das 9h30
- Rua Eça de Queiróz, entre a Avenida Protasio Alves e Rua Felipe de Oliveira;
- Rua Dona Eugenia  entre a Rua Eça de Queiróz e Rua Coronel Corte Real;
- Rua Felipe de Oliveira entre a Rua Faria Santos e rua Coronel Corte Real.
Tarde: 14h30 – trabalho
Áreas externas do Hospital Sâo Lucas – PUC (estacionamentos e adjacências).
Porto Alegre tem 65 casos de dengue confirmados em 2015, sendo 48 importados e 17 autóctones.

03/06/2015 Saúde mantém alerta para cuidados com a dengue no feriado 
Os moradores de Porto Alegre que se deslocarem para áreas com transmissão de dengue – no Estado e fora do Rio Grande do Sul – devem manter os cuidados com a transmissão da doença, mesmo nesta época do ano. No território gaúcho, a atenção deve ser redobrada para quem viajar à região noroeste. Fora do Estado, para quem tiver como destino o Sudeste, Centro-Oeste e algumas regiões do nordeste do país. A preocupação da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS), é que os viajantes retornem a Porto Alegre com o vírus da dengue. Nesse caso, é importante estar atento aos sintomas da doença, como febre alta, seguida de pelo menos dois dos seguintes sintomas: dor no corpo, nos músculos, nas articulações, com manchas vermelhas no corpo ou dor no fundo do olho.  
Recomenda-se, nesta situação, que a pessoa procure (ou seja levada) atendimento imediato em um serviço de saúde, já que a dengue é uma doença de notificação compulsória. É importante que os viajantes ou responsáveis por crianças com sintomas avisem o médico sobre viagem a áreas com transmissão da doença, pois, a partir da suspeita e da notificação, a CGVS adota ações de cuidado com o vetor, desde a suspeita de casos de dengue. 
Recomendação - Os viajantes devem ter precauções em áreas com transmissão da dengue.  Quem viajar para áreas com a doença, deve adotar medidas de proteção individual, como utilização de repelente e uso de roupas que protejam as áreas do corpo mais expostas. 
Uso de repelente em crianças - A recomendação para uso de repelentes em crianças segue orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS):  os princípios ativos indicados são o Deet, que pode ser usado em crianças com mais de 2 anos, no máximo três aplicações diárias, e o IR 3535, para crianças com mais de 6 meses. Estes produtos também são permitidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Dos 2 aos 12 anos, é possível usar compostos com a substância icaridina. Os que contêm dietiltoluamida são permitidos apenas para pessoas acima dos 12 anos. Todas as embalagens de repelentes devem trazer expresso o princípio ativo do produto. 
Os repelentes devem ser evitados em bebês menores de 6 meses. Para protegê-los, recomenda-se que sejam usados macacões compridos ou calças. Outras medidas eficazes são os mosquiteiros e as telas nas janelas.  A citronela é um produto natural muito utilizado mas há poucas evidências de sua eficácia em repelir os mosquitos.
Também devem ter o cuidado de evitar que na sua residência fiquem recipientes ou materiais que possam acumular água, durante o período de viagem. O ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti, na fase aquática, pode durar de sete a 12 dias.

03/06/2015 Dengue: ruas do Centro terão aplicação de inseticida sexta-feira 
Parte das ruas Demétrio Ribeiro e Espírito Santo terão aplicação de inseticida sexta-feira, 5, a partir das 9h30. A ação acontece pela confirmação de um novo caso de dengue na região. 
Com esse, sobre para 61 o número de pacientes com a doença confirmada na cidade em 2015 – 45 importados e 16 autóctones. 
O perímetro da operação será o seguinte:
- Rua Demétrio Ribeiro, entre Avenida Borges de Medeiros e Rua General Auto
- Rua Espírito Santo, entre Rua Washington Luís e Rua Coronel Fernando Machado

03/06/2015 Coordenador da Vigilância em Saúde fala sobre dengue em Seminário 
O coordenador-adjunto da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde da Prefeitura, José Carlos Sangiovanni, participou como palestrante, na tarde desta quarta-feira, 3, do III Seminário Manejo de Vida Silvestre – Biodiversidade e Saúde Pública, quando abordou o tema Dengue nos Ecossistemas Urbanos: Situação e Perspectivas em Porto Alegre.
O coordenador da CGVS apresentou ao público um cenário atualizado da situação epidemiológica da dengue na Capital, destacando as ações de controle vetorial e de transmissão viral realizadas ao longo do ano pela Vigilância em Saúde em toda a cidade. De acordo com Sangiovanni, Porto Alegre registra 60 casos de dengue neste ano, a maioria importados – 44 – e 16 contraídos no município (autóctones). O gestor também fez uma explanação do Sistema Inteligente de Monitoramento da Dengue que está implantado na cidade. 
O Seminário foi uma iniciativa da Secretaria Municipal do Meio Ambiente da Capital e reuniu biólogos, médicos veterinários e técnicos de instituições públicas municipais e estaduais e de universidades. 

01/06/2015 Dengue: Bairro Azenha terá aplicação de inseticida terça e quarta-feira 
A confirmação de captura de fêmeas do Aedes aegypti infectadas com o vírus em três armadilhas do bairro Azenha vai desencadear aplicação de inseticida em ruas e em trechos de ruas do bairro na terça e quarta-feira, dias 2 e 3 de junho. A Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde sempre aplica inseticida para matar mosquitos adultos em casos confirmados de captura de fêmeas infectadas, visando à diminuição do risco de transmissão viral. Porto Alegre registrou em 2015 oito armadilhas positivas para vírus, sendo quatro no bairro Santa Tereza, uma no Santo Antônio e três na Azenha. Sessenta casos da doença foram confirmados na cidade, sendo 44 importados e 16 autóctones (contraídos no município).
Terça, 2/6, a partir das 9h30:
- Trecho da Avenida João Pessoa e da Avenida da Azenha entre Avenida Ipiranga e Rua Laurindo;
- Trecho da Rua Luiz Manoel entre Rua da Azenha Rua Santana;
- Trecho da Avenida Piratini.
Terça, 2/6, a partir das 14h30:
- Rua José Honorato Santos;
- Rua Jornal do Brasil entre Avenida Ipiranga e Rua Alcides Gomes;
- Rua João Neves da Fontoura;
- Rua Gal. Lima e Silva, entre Rua Dr. Sebastião Leão e Rua João Neves da Fontoura;
- Rua Antônio F. Rocha;
- Rua Otto Meyer;
- Trecho da Rua Dr. Sebastião Leão, entre ruas Otto Meyer e rua Jornal do Brasil
Quarta, 3/6, a partir das 9h30:
- Rua Damasco;
- Trecho da Rua Afonso Pena, entre Avenida Erico Veríssimo e Avenida da Azenha;
- Trecho da Travessa Alexandrino de Alencar entre Rua Germano Hasslocher e Avenida da Azenha;
- Rua Visconde de Inhaúma;
- Trecho da Avenida Erico Veríssimo entre rua Germano Hasslocher e Rua Almirante Gonçalves/ Rua da Azenha
- Trecho da Rua Saldanha Marinho entre Avenida Erico Verissimo e rua Barão de Teffé;
- Beco 1; e 
- Trecho da Rua Paes de Andrade.

Textos: Patrícia Coelho


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