Mapeamento das áreas de risco
O mapeamento atualizado das áreas de risco da Capital foi entregue para a Prefeitura em abril de 2023. Realizado em parceria com o Serviço Geológico do Brasil, vinculado ao Ministério de Minas e Energia. O estudo apontava em 2013 a existência de 119 localidades em risco na capital gaúcha. A atualização do documento mostra que o número aumentou para 142 áreas de risco, 23 a mais, totalizando 20.884 famílias que vivem nesses locais.
O relatório teve como base três tipos de metodologia, através dos seguintes processos estudados: movimento de massa (deslizamento, quedas de blocos e corridas de massa); hidrológicos (enxurradas, inundação e enchente) e erosivos (marinha, continental e fluvial). Os graus de risco são divididos entre alto e muito alto. Em 2013, foram levantadas 109 áreas de alto risco e dez de muito alto risco. De acordo com o novo relatório, as áreas de alto risco são 91 e de muito alto risco 51.
Das 17 regiões do Orçamento Participativo, 15 possuem algum tipo de risco, de acordo com o estudo: Partenon (27), Glória (21), Leste (19), Sul (15), Ilhas (14), Norte (14), Centro-Sul (7), Restinga (7), Eixo-Baltazar (4), Nordeste (4), Extremo-Sul (3), Humaitá/Navegantes (2), Cruzeiro (2), Cristal (2) e Centro (1). O levantamento engloba as seguintes tipologias de risco: alagamentos, corrida de detritos, corrida de massa, deslizamento, deslizamento em cunha, deslizamento não específico, deslizamento planar, enxurrada, erosão de margem fluvial, erosão laminar, inundação, queda de blocos, queda de lascas e ravina.