Notícias publicadas entre dezembro e julho de 2016
27/12/2016 Notificação de suspeita de chikungunya motiva aplicação de inseticida
A notificação de um caso suspeito de chikungunya à Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde vai desencadear uma operação de aplicação de inseticida em parte da área do condomínio localizado no número 8400 da avenida Ipiranga, e no lado ímpar da rua Seriema, entre as ruas Bentevi e Gralha Azul, no bairro Jardim Carvalho, na manhã de quarta-feira, 28, a partir das 9h30. A ação será transferida em caso de chuva.
De acordo com o serviço notificador, trata-se de um paciente que tem histórico de viagem ao Rio de Janeiro. O raio da aplicação será de 50 metros a partir da residência ou local de hospedagem do paciente. Ao longo do ano, houve 83 notificações à CGVS de casos suspeitos da doença, com confirmação de 30 casos, todos eles importados.
A operação tem como objetivo matar mosquitos adultos que estejam no raio de 50 metros a partir da residência ou local de hospedagem do paciente. O raio de 50m é utilizado sempre que as aplicações de inseticida são feitas por suspeita de zika ou chikungunya.
Sobre a aplicação do inseticida (ou bloqueio de transmissão):
- A aplicação será nos pátios e áreas abertas das casas, não no interior das residências. Portas e janelas devem ficar abertas. Apartamentos térreos serão visitados apenas se tiverem pátio.
- Alimentos (frutas e hortaliças) que estiverem no pátio só podem ser utilizados para consumo após uma semana da aplicação.
- Os moradores devem informar aos aplicadores a presença de aves e répteis (ex.: tartarugas, iguanas) como animais de estimação, que não devem ficar expostos ao inseticida.
- A aplicação será de deltametrina (um piretroide), mesmo inseticida utilizado nos produtos de uso doméstico, à base de água, com baixa toxicidade para seres humanos e mamíferos em geral.
26/12/2016 Índice de infestação de fêmeas de Aedes alcança condição de alerta
O monitoramento inteligente do Aedes aegypti (MI Aedes) realizado pela prefeitura de Porto Alegre indica que o índice médio de infestação de fêmeas adultas (IMFA) do inseto vetor da dengue, zika e chikungunya na Capital passou para a condição de alerta na semana epidemiológica 51 (18 a 24/12). O IMFA é obtido a partir do monitoramento semanal em 935 armadilhas para captura do mosquito adulto em 31 bairros da cidade considerados como vulneráveis para a dengue e com o histórico dos casos de dengue, zika e chikungunya confirmados na cidade.
Na Semana Epidemiológica 51, o IMFA de Porto Alegre ficou em 0,36. A condição de alerta indica que a população deve manter e incrementar as medidas de controle do vetor, dentre elas verificação e eliminação de água parada em pátios, calhas, ralos, além de descarte de resíduos inservíveis, entre outras.
Entenda o IMFA - Com a metodologia, implantada pela prefeitura em 2012, é possível acompanhar, semanalmente, a densidade de mosquitos adultos em cada uma das armadilhas. O número de coletas de fêmeas adultas do inseto gera o IMFA, considerado por semana epidemiológica. Este índice é dividido em satisfatório, moderado, alerta e crítico, de acordo com o número de fêmeas coletadas no total das armadilhas. Respectivamente, cada uma das faixas tem o seguinte intervalo de IMFA: satisfatório, 0 a 0,15; moderado, 0,15 a 0,30; alerta, 0,30 a 0,9; e crítico, IMFA superior a 0,9. A relação entre o IMFA e a classificação dos índices de infestação adotados pelo Ministério da Saúde é a seguinte: IMFA satisfatório – baixa infestação, IMFA moderado e alerta, média infestação; IMFA crítico, alta infestação.
Com o período de festas e férias chegando, é importante que as pessoas que viajem para locais com transmissão viral e casos confirmados de dengue, chikungunya ou zika fiquem atentas aos sintomas dessas doenças ao retornarem para a Capital. Diante deles, é importante procurar atendimento médico e referir a viagem para local com confirmação de alguma das doenças.
As doenças transmitidas pelo Aedes são de notificação compulsória por serviços de saúde e profissionais da área. A notificação à Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (CGVS/SMS) desencadeia ações de controle vetorial quando necessárias, incluindo bloqueio de transmissão (aplicação de inseticida) quando há casos importados de dengue (contraídos fora de Porto Alegre) confirmados ou suspeitos de zika ou chikungunya.
21/12/2016 Site Onde Está o Aedes? oferece novos conteúdos
A prefeitura está dando continuidade ao processo de melhorias do site Onde Está o Aedes?, mantido pela Secretaria Municipal de Saúde para oferecer aos cidadãos, imprensa, gestores, profissionais de saúde e interessados na prevenção ao mosquito Aedes aegypti.
Uma nova seção foi criada no site, denominada Mapas Temáticos, na qual os internautas poderão acessar cinco mapas diferentes: localização dos casos de dengue, chikungunya e zika em 2016; monitoramento das coletas de fêmeas do inseto nas 935 armadilhas instaladas na cidade (que geram o índice de infestação vetorial semanal); localização da unidade de saúde de referência do cidadão; um mapa multicamadas, reunindo as informações dos três descritos anteriormente; além do sistema Geosaude da prefeitura, que reúne informações dos serviços de saúde do município (localização das unidades de saúde, serviços de atendimento) e da administração municipal (bairros do Orçamento Participativo (OP), Gerências Distritais de Saúde, entre outras).
Com estes mapas, qualquer pessoa poderá acompanhar de perto como está a infestação do vetor na cidade, em seu bairro e próximo a sua residência, bem como saber se já ocorreram casos de doenças nestes locais. Os trabalhadores em saúde poderão ficar bem informados sobre a situação epidemiológica dentro de seus territórios de trabalho, qualificando, assim, o sistema de notificações.
Além dos mapas, novos conteúdos também foram agregados à seção Monitoramento, como a aba IMFA, que traz ao público o Índice Médio de Fêmeas de Aedes coletadas em todas as armadilhas na semana anterior. Com essa informação, a população pode incrementar os cuidados para prevenir a presença do mosquito em sua residência ou peridomicílio. Já no item Perguntas e Respostas, uma nova aba dá acesso direto ao Serviço Fala Porto Alegre 156, para registro de denúncias e solicitação de informações pela internet.
O site Onde Está o Aedes? foi lançado pela prefeitura em fevereiro de 2015, numa iniciativa conjunta da Procempa, Gabinete de Comunicação Social e Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde. Em 2016, a ferramenta vem se consolidando como um aliado da gestão municipal: dos 42.778 novos usuários, 40 mil (93%) são do Brasil. Internautas de outros 82 países visitaram o site. Considerando as cidades, 29 mil usuários são de Porto Alegre; os demais, moram em 1090 outros municípios, dos quatro continentes. O navegador mais usado pelos internautas é o chrome, com 60%. Em relação ao sistema operacional, três sistemas têm o maior número de acessos: 63,19%, windows; 21,25%, Android; e 11,85%, IOS. A Procempa aparece como provedor mais utilizado, com 23,32%, seguida da Claro (22,49%) e GVT/Vivo, com 9,67%, entre outros.
16/12/2016 Dezenove imóveis do Bom Fim tiveram pulverização de inseticida
Dezenove imóveis das ruas Fernandes Vieira (dois lados da rua) e Gen. João Telles (lado par), entre Vasco da Gama e Henrique Dias, recebram aplicação de inseticida na manhã desta sexta-feira, 16, devido à notificação de suspeita de zika em uma paciente mora no Rio de Janeiro e veio a Porto Alegre visitar familiares que moram na região. A operação foi feita em um raio aproximado de 50m a partir da residência, com objetivo de matar mosquitos adultos.
Como os dias têm sido mais quentes e o índice de infestação de fêmeas do Aedes aegypti tem aumentado desde o início do mês, o médico veterinário Luiz Felippe Kunz Júnior, da EVRV, destaca a importância das medidas de prevenção e controle das larvas dos mosquitos serem adotadas pelos moradores do bairro. Em Porto Alegre, a maior parte dos criadouros do mosquito vetor da dengue, zika e chikungunya é encontrada em imóveis residenciais. O cuidado semanal no imóvel contribui com a eliminação de larvas. Os moradores da região devem verificar com mais atenção nos pátios, incluindo vasos, ralos pluviais e calhas, e o interior das residências e estabelecimentos comerciais, eliminando qualquer foco de água e diminuindo, desta forma, o risco de transmissão viral. Confira os itens do checklist
15/12/2016 Trecho de duas ruas do Bom Fim terá aplicação de inseticida nesta sexta-feira
A primeira aplicação de inseticida da cidade do segundo semestre será feita nesta sexta-feira, 16, no bairro Bom Fim, por causa de caso suspeito de zika importado. Trechos das ruas Fernandes Vieira (dois lados da rua) e Gen. João Telles (lado par), entre Vasco da Gama e Henrique Dias. A paciente mora no Rio de Janeiro e veio a Porto Alegre visitar familiares.
A ação será coordenada pela Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (EVRV/CGVS/SMS) e tem início previsto para as 9h30, na rua Fernandes Vieira.
A operação tem como objetivo matar mosquitos adultos que estejam no raio de 50 metros a partir da residência onde o paciente está hospedado. O raio de 50m é utilizado sempre que as aplicações de inseticida são feitas por suspeita de zika ou chikungunya. Casos confirmados de dengue têm aplicação em raio superior, de 150m. Porto Alegre teve confirmados em 2016 um total de 301 casos autóctones e 53 importados de dengue; 30 importados de chikungunya; e 15 autóctones e 12 importados de zika.
Como os dias têm sido mais quentes e o índice de infestação de fêmeas do Aedes aegypti tem aumentado desde o início do mês, o médico veterinário Luiz Felippe Kunz Júnior, da EVRV, destaca a importância das medidas de prevenção e controle das larvas dos mosquitos serem adotadas pelos moradores do bairro. Em Porto Alegre, a maior parte dos criadouros do mosquito vetor da dengue, zika e chikungunya é encontrada em imóveis residenciais. O cuidado semanal no imóvel contribui com a eliminação de larvas. Os moradores da região devem verificar com mais atenção nos pátios, incluindo vasos, ralos pluviais e calhas, e o interior das residências e estabelecimentos comerciais, eliminando qualquer foco de água e diminuindo, desta forma, o risco de transmissão viral. Confira os itens do checklist
Sobre a aplicação do inseticida (ou bloqueio de transmissão):
- A aplicação será nos pátios e áreas abertas das casas, não no interior das residências. Portas e janelas devem ficar abertas. Apartamentos térreos serão visitados apenas se tiverem pátio.
- Alimentos (frutas e hortaliças) que estiverem no pátio só podem ser utilizados para consumo após uma semana da aplicação.
- Os moradores devem informar aos aplicadores a presença de aves e répteis (ex.: tartarugas, iguanas) como animais de estimação, que não devem ficar expostos ao inseticida.
- A aplicação será de deltametrina (um piretroide), mesmo inseticida utilizado nos produtos de uso doméstico, à base de água, com baixa toxicidade para seres humanos e mamíferos em geral.
12/12/2016 Índice de infestação de fêmeas de Aedes aumenta em dezembro na cidade
O monitoramento inteligente do Aedes aegypti (MI Aedes) realizado pela prefeitura de Porto Alegre indica que o índice médio de infestação de fêmeas adultas (IMFA) do inseto vetor da dengue, zika e chikungunya na Capital passou para a condição moderado na primeira semana de dezembro. O IMFA é obtido a partir do monitoramento semanal em 935 armadilhas para captura do mosquito adulto em 31 bairros da cidade (27 com cobertura plena e quatro com cobertura parcial) considerados como vulneráveis para a dengue, de acordo com a Nota Técnica n.118/2011 do Ministério da Saúde, e com o histórico dos casos de dengue, zika e chikungunya confirmados na cidade.
Na Semana Epidemiológica 49 (que vai de 04/12 a 10/12 em 2016), o IMFA de Porto Alegre ficou em 0,16. O status moderado indica que a população deve incrementar as medidas de controle do vetor, dentre elas verificação e eliminação de água parada em pátios, calhas, ralos, além de descarte de resíduos inservíveis, entre outras. Também é importante que as pessoas que viajem para locais com transmissão viral e casos confirmados de dengue, chikungunya ou zika fiquem atentas aos sintomas dessas doenças. Diante deles, é importante procurar atendimento médico e referir a viagem para local com confirmação de dengue. As doenças transmitidas pelo Aedes são de notificação compulsória por serviços de saúde e profissionais da área. A notificação à Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (CGVS/SMS) desencadeia ações de controle vetorial quando necessárias, incluindo bloqueio de transmissão (aplicação de inseticida) quando há casos importados de dengue (contraídos fora de Porto Alegre) confirmados ou suspeitos de zika ou chikungunya.
Entenda o IMFA - Com a metodologia, implantada em Porto Alegre, pela prefeitura, em 2012, é possível acompanhar, semanalmente, a densidade de mosquitos adultos em cada uma das armadilhas. O número de coletas de fêmeas adultas do inseto gera o IMFA, considerado por semana epidemiológica. Este índice é dividido em satisfatório, moderado, alerta e crítico, de acordo com o número de fêmeas coletadas no total das armadilhas. Respectivamente, cada uma das faixas tem o seguinte intervalo de IMFA: satisfatório, 0 a 0,15; moderado, 0,15 a 0,30; alerta, 0,30 a 0,9; e crítico, IMFA superior a 0,9. A relação entre o IMFA e a classificação dos índices de infestação adotados pelo Ministério da Saúde é a seguinte: IMFA satisfatório – baixa infestação, IMFA moderado e alerta, média infestação; IMFA crítico, alta infestação.
Semana Epidemiológica (SE) – por convenção internacional, as SE são contadas de domingo a sábado. A primeira semana do ano é a que contém o maior número de dias de janeiro; a última, a que contém o maior número de dias de dezembro.
24/11/2016 Monitoramento por armadilhas é destaque no site do Ministério da Saúde
A tecnologia de monitoramento inteligente de mosquitos Aedes aegypti (MI Aedes), que utiliza armadilhas de captura de fêmeas do inseto, recebeu destaque no site do Ministério da Saúde nesta semana. Entre as informações veiculadas no Blog institucional, consta a adesão de Porto Alegre ao sistema de monitoramento há cinco anos. De acordo com a veiculação, o Ministério da Saúde vai destinar R$ 65 milhões para novas tecnologias de monitoramento do inseto e iniciativas de controle e prevenção à dengue, zika e chikungunya.
A tecnologia desenvolvida e aperfeiçoada na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), contratada pela prefeitura de Porto Alegre junto à empresa mineira Ecovec desde 2012 está entre os projetos selecionados que serão financiados pela Chamada Pública do Governo Federal para apoiar projetos de pesquisa no combate ao vírus zika e no enfrentamento do mosquito. De acordo com o pesquisador Álvaro Eiras, da UFMG, diante da impossibilidade de erradicação do mosquito, a principal contribuição do projeto é reduzir a população do Aedes aegypti e essa redução será a principal forma de impedir a transmissão das doenças como zika, dengue e chikungunya.
O projeto da UFMG envolve três passos: o primeiro identifica as áreas com altas infestações do mosquito; o segundo controla o mosquito por meio de armadilhas específicas; e o terceiro avalia o custo dessa ferramenta dentro de um programa de controle da dengue.
De acordo com Eiras, já existe nota técnica que reconhece armadilhas como melhores indicadores da presença do Aedes aegypti. A armadilha adesiva MosquiTRAP, utilizada na Capital, já vem sendo utilizada no Brasil há dez anos em mais de 80 cidades brasileiras e em outros países como Cingapura, no Havaí e na Flórida dos Estados Unidos, Colômbia e Austrália. Participam desse grupo de pesquisa pesquisadores das seguintes instituições: James Cook University (Austrália), Biocomplexity Institute of Virginia Tech (EUA), CDC-Porto Rico, UFMG, UFPA, USP, CEFET-MG e Ecovec. O trabalho será desenvolvido ao longo de 48 meses.
Índice de infestação - O monitoramento inteligente do Aedes aegypti (MI Aedes) realizado pela prefeitura da Capital indica que o índice médio de infestação de fêmeas adultas (IMFA) do inseto vetor da dengue, zika e chikungunya em Porto Alegre é satisfatório desde o final de maio. O IMFA é obtido a partir do monitoramento semanal em 935 armadilhas para captura do mosquito adulto em 31 bairros da cidade (27 com cobertura plena e quatro com cobertura parcial) considerados como vulneráveis para a dengue.
Com a metodologia, implantada em Porto Alegre em 2012, é possível acompanhar semanalmente a densidade de mosquitos adultos em cada uma das armadilhas. O número de coletas de fêmeas adultas do inseto gera o IMFA, considerado por semana epidemiológica. Este índice é dividido em satisfatório, moderado, alerta e crítico, de acordo com o número de fêmeas coletadas no total das armadilhas. Respectivamente, cada uma das faixas tem o seguinte intervalo de IMFA: satisfatório, 0 a 0,15; moderado, 0,15 a 0,30; alerta, 0,30 a 0,9; e crítico, IMFA superior a 0,9.
23/11/2016 Prefeitura divulga índice de infestação de Aedes na cidade
O monitoramento inteligente do Aedes aegypti (MI Aedes) mantido pela prefeitura de Porto Alegre indica que o índice médio de infestação de fêmeas adultas (IMFA) do inseto vetor da dengue, zika e chikungunya na Capital é satisfatório desde o final de maio. O IMFA é obtido a partir do monitoramento semanal em 935 armadilhas para captura do mosquito adulto em 31 bairros da cidade (27 com cobertura plena e quatro com cobertura parcial) considerados como vulneráveis para a dengue, de acordo com a Nota Técnica n.118/2011 do Ministério da Saúde, e com o histórico dos casos de dengue, zika e chikungunya confirmados na cidade.
Com a metodologia, implantada em Porto Alegre, pela prefeitura, em 2012, é possível acompanhar, semanalmente, a densidade de mosquitos adultos em cada uma das armadilhas. O número de coletas de fêmeas adultas do inseto gera o IMFA, considerado por semana epidemiológica. Este índice é dividido em satisfatório, moderado, alerta e crítico, de acordo com o número de fêmeas coletadas no total das armadilhas. Respectivamente, cada uma das faixas tem o seguinte intervalo de IMFA: satisfatório, 0 a 0,15; moderado, 0,15 a 0,30; alerta, 0,30 a 0,9; e crítico, IMFA superior a 0,9. A relação entre o IMFA e a classificação dos índices de infestação adotados pelo Ministério da Saúde é a seguinte: IMFA satisfatório – baixa infestação, IMFA moderado e alerta, média infestação; IMFA crítico, alta infestação.
Na Semana Epidemiológica 46 (que vai de 13/11 a 19/11 em 2016), o IMFA de Porto Alegre ficou em 0,15. Um dos fatores para a manutenção do índice na primeira classificação são as condições climáticas. Neste ano, o inverno rigoroso e menor quantidade de chuvas contribuíram para um menor número de insetos. No entanto, a partir de novembro, com a alta da temperatura, a tendência é de aumento da densidade do mosquito vetor. Por isso, as medidas de controle devem ser incrementadas pela população, como verificação e eliminação de água parada em pátios, calhas, ralos, além de descarte de resíduos inservíveis, entre outras. O IMFA da cidade poderá ser consultado a partir de dezembro no site ‘Onde Está o Aedes” (www.ondeestaoaedes.com.br), mantido pela Secretaria Municipal de Saúde, no menu Monitoramento, acompanhando o mapa semanal da infestação publicado no site.
Semana Epidemiológica (SE) – por convenção internacional, as SE são contadas de domingo a sábado. A primeira semana do ano é a que contém o maior número de dias de janeiro; a última, a que contém o maior número de dias de dezembro.
27/09/2016 Aedes: Prefeitura expande armadilhas de monitoramento na zona leste
O bairro São José e parte do bairro Vila João Pessoa terão 25 armadilhas de monitoramento do mosquito Aedes aegypti. A expansão do sistema e instalação das armadilhas de monitoramento da proliferação do inseto na região foi iniciada nesta terça-feira, 27, com seis unidades, no turno da manhã. A expectativa é instalar todas as 25 unidades até sexta, 30. Com o São José, subirá para 30 o número de bairros com armadilhas instaladas. O critério para escolha dos bairros leva em consideração critérios epidemiológicos (histórico de casos de dengue e dos índices de infestação do vetor e, também, densidade populacional). A instalação está sendo feita por técnicos da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS).
As armadilhas integram o Sistema Inteligente de Monitoramento do Aedes (MI Aedes). Com as unidades instaladas nos bairros São José e Vila João Pessoa estarão instaladas na cidade 920 armadilhas, em 30 bairros (26 cobertos em sua totalidade e quatro em parte).
As informações do MI Aedes garantem mais agilidade e eficácia à prevenção e combate da dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti na Capital. A tecnologia para monitoramento da proliferação do mosquito reúne informações coletadas nas armadilhas (Mosquitrap), que capturam fêmeas dos mosquitos adultos. Os dados são coletados uma vez por semana por agentes de combate a endemias. Os resultados dessas coletas estão disponíveis no site www.ondeestaoaedes.com.br (Onde Está o Aedes?), que apresenta o mapa semanal de infestação do mosquito adulto nos bairros onde as armadilhas estão localizadas.
As armadilhas são posicionadas em área externa de residências e estabelecimentos comerciais, com a distância aproximada de 250 metros entre uma e outra. São confeccionadas em plástico preto e têm em torno de 30 centímetros de altura. Antes de montá-las, os agentes conversam com moradores e proprietários de empresas da região para solicitar a concordância deles e a permissão para reavaliação semanal da situação. Os responsáveis pelas residências ou estabelecimentos comerciais participam de forma voluntária do monitoramento, ao autorizar a instalação das armadilhas.
27/07/2016 Porto Alegre participa dos testes da primeira vacina brasileira contra dengue
Porto Alegre será a única cidade da região sul do país a participar dos testes em humanos da primeira vacina brasileira contra a dengue. A substância foi desenvolvida pelo Instituto Butantan, de São Paulo. Na manhã desta quarta-feira os testes que vão avaliar a eficácia da vacina tiveram início, no Centro de Pesquisa Clínica do Hospital São Lucas da PUC. A vacinação e o acompanhamento dos voluntários acontecerão no próprio hospital, com o apoio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
Segundo o secretário Fernando Ritter, a SMS será responsável pela seleção dos voluntários e apoio nas ações. A aplicação em dose única em humanos é a terceira e última fase de validação da vacina, que tem apresentado excelentes resultados em testes realizados em diferentes partes do mundo. Em Porto Alegre, serão recrutadas cerca de mil pessoas, que passarão pela triagem da equipe responsável e serão acompanhadas por cinco anos.
Os voluntários devem ser saudáveis e possuir entre 18 e 59 anos, exceto gestantes. Além dos testes em voluntários, iguais aos realizados no restante do país, Porto Alegre participará de uma pesquisa sobre a resposta imune que a vacina gera no organismo, avaliando quais mecanismos imunológicos são acionados para gerar memória.
Essa segunda análise será única no país e ocorrerá nos laboratórios de Imunologia Celular, do IPB, e de Imunologia do Estresse, da Faculdade de Biociências da PUCRS. O grupo de pesquisa liderado por Cristina, com quase duas décadas de atuação, é reconhecido nacionalmente no estudo de respostas imunes a vírus e tumores e, por essa razão, conduzirá essa investigação.
08/07/2016 Capital registra 300 casos autóctones de dengue, 1 de chikungunya e 11 de zika
Faltando o resultado laboratorial de 15 notificações de suspeita de dengue, a Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde contabiliza os números de casos de dengue, zika e chikungunya em Porto Alegre em 2016: 353 casos de dengue (300 autóctones e 53 importados); 22 de zika (11 autóctones – todos no bairro Farrapos – e 11 importados); e 29 de chikungunya (1 autóctone e 28 importados). No total, foram notificados neste ano 1.621 suspeitas por dengue, das quais 1.253 foram descartadas, 353 confirmados e 15 continuam em investigação. As notificações de suspeita de infecção por zika somam 128 e de chikungunya 54.
Autóctones – Os 300 casos autóctones de dengue são de pessoas residentes em 43 bairros de Porto Alegre, com maior incidência na Vila Nova (76), Chácara das Pedras (61), Vila Jardim (21) e Vila João Pessoa (18). Os demais bairros tiveram entre 01 e 11 casos: Restinga (11), Rubem Berta (10), Bom Jesus (8), Lomba do Pinheiro (8), Aberta dos Morros (7), Camaquã (6), Cel. Aparício Borges (6), Sarandi (6), Jardim do Salso (5), Santana (4), São José (4), Floresta (3), Glória (3), Mario Quintana (3), Partenon (3), Petrópolis (3), Protásio Alves (3), Santo Antônio (3), Auxiliadora (2), Azenha (2), Cristal (2), Farrapos (2), Passo das Pedras (2), Santa Teresa (2), Vila Ipiranga (2), Cascata (1), Cavalhada (1), Cristo Redentor (1), Espírito Santo (1), Jardim Carvalho (1), Jardim Itú-Sabará (1), Jardim Lindoia (1), Mont’ Serrat (1), Passo D’Areia (1), São João (1), Serraria (1), Teresópolis (1), Três Figueiras (1), Tristeza (1). Do total, 150, ou 50% dos pacientes, são do sexo feminino e 150, outros 50%, do sexo masculino. Em relação à zika, os 11 casos são de residentes do bairro Farrapos. E a paciente com chikungunya reside no bairro Itú-Sabará.
Casos importados – Os locais prováveis de infecção dos casos importados de dengue, chikungunya e zika são os seguintes: dengue, 53 casos – Rio de Janeiro (13), Minas Gerais (7), Rio Grande do Sul (5), Mato Grosso do Sul (5), São Paulo (5), Paraná (4), Santa Catarina (3), Bahia (2), Espírito Santo (1), Goiás (1), Mato Grosso (1), Rondônia (1) e Paraguai (2),Colômbia (1), México (1), Costa Rica (1). Zika – 11 casos – Rio de Janeiro (7), Mato Grosso do Sul (2), Rio Grande do Sul (1), Alagoas (1). Chikungunya - Pernambuco (9), Rio de Janeiro (8), Alagoas (4), Ceará (2), Amazonas (1), Bahia (1), Maranhão (1), Rio Grande do Norte (1) e Distrito Federal (1).
A partir desta semana, em função da diminuição dos números de notificações, a SMS passará a fazer atualizações mensais dos casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
Ovos x Infestação – A predominância de dias com temperaturas mais baixas no outono e inverno tem contribuído para a diminuição drástica da população de mosquitos Aedes aegypti adultos na cidade. No entanto, técnicos da Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores da Secretaria enfatizam a importância de nesta época serem revisados todos os possíveis criadouros, pois os ovos do inseto podem permanecer até 500 dias em ambientes secos, eclodindo quando em contato com a água. Vistoriar e limpar pátios, proteger ralos, verificar calhas, esvaziar e virar piscinas infantis, limpar e escovar recipientes que possam servir para a postura dos ovos são medidas essenciais para que a partir da primavera a infestação do mosquito vetor da dengue, zika e chikungunya seja menor.
Viagens e férias – Com a proximidade das férias escolares e período de viagens no país e para outros países, além da realização das Olimpíadas no Rio de Janeiro no próximo mês t ambém são enfatizadas as medidas individuais de proteção. Viajando para locais com transmissão viral, seja de dengue, chikungunya ou zika, é importante uso de repelentes corporais e elétricos, para colocação em tomadas – ainda que o Aedes aegypti tenha mais atividade durante o dia, caso o inseto esteja no interior de casas ou recintos fechados com luz acesa cuidados também devem ser adotados.
Sobre o uso de repelente, a recomendação em crianças segue orientação da Organização Mundial de Saúde. Os produtos citados a seguir são permitidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Todas as embalagens de repelentes devem trazer expresso o princípio ativo do produto.
Menores de 6 meses: os repelentes devem ser evitados em bebês menores de 6 meses. Para protegê-los, recomenda-se que sejam usados macacões compridos ou calças; entre 6 meses e 2 anos: Princípio ativo IR 3535; maiores de 2 anos: Princípio ativo Deet, que pode ser usado no máximo em três aplicações diárias; dos 2 aos 12 anos: é possível usar compostos com a substância icaridina; e acima de 12 anos: repelentes que contêm dietiltoluamida (somente para maiores de 12 anos).
Especificamente em relação à prevenção à transmissão do zika vírus também é importante lembrar as orientações preventivas que vêm sendo preconizadas em âmbito internacional e nacional, incluindo a Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde brasileiro, entre elas a necessidade de homens e mulheres com suspeita de zika vírus receberem informações sobre o risco de transmissão sexual e a oferta de preservativos. Nos casos confirmados da doença, o uso do preservativo é recomendado por seis meses. Além disso, todas as pessoas que estiveram (ou se dirigirem a) em área de grande circulação viral da doença usem preservativos por até oito semanas após o retorno a Porto Alegre, mesmo não apresentando sintomas. No retorno a Porto Alegre com sintomas das doenças, atendimento médico deve ser procurado e referida viagem a local com transmissão viral.
01/07/2016 Porto Alegre confirma um caso autóctone de chikungunya
O primeiro caso autóctone de Chikungunya da Capital foi confirmado laboratorialmente pelo Laboratório Central do Estado (Lacen/RS) no final de junho. Trata-se de uma paciente moradora do bairro Itú-Sabará, que teve início dos seus sintomas na Semana Epidemiológica 20 (15 a 21/05/16). A informação foi divulgada pela Secretaria Municipal de saúde (SMS) nesta sexta-feira, 1º/7, com a publicação do Boletim Semanal da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS/SMS) da semana epidemiológica 25 (até 25/06). Além desse caso de chikungunya, até 25/6 foram registrados em Porto Alegre 298 casos autóctones de dengue e 11 de infecção por zika vírus. Casos importados somam 50 de dengue, 22 de chikungunya e 11 de zika. Ao todo, entre 3 de janeiro e 25 de junho, foram notificadas 1.618 suspeitas de dengue em pacientes da Capital, dos quais 1.217 foram descartados e 348 confirmados (298 autóctones e 50 importados); de chikungunya foram notificadas 54 suspeitas; de zika, foram 128. Ainda há casos em investigação laboratorial, referentes a notificações feitas entre os meses de março e maio.
Chikungunya – A confirmação laboratorial do caso autóctone de chikungunya acontece em um período do ano em que a possibilidade de transmissão viral é muito baixa. No entanto, técnicos da Vigilância das Doenças Transmissíveis da SMS enfatizam que é fundamental que os profissionais de saúde estejam atentos a pacientes que buscarem atendimento médico apresentando sintomas compatíveis com a doença: febre alta, dor articular intensa, artrite, náuseas, vômitos, cefaleia, exantema e mialgias, especialmente se residirem no bairro Itú-Sabará.
Casos autóctones de dengue – Os 298 casos de dengue contraídos em Porto Alegre são dos bairros Vila Nova (76), Chácara das Pedras (61), Vila Jardim (21), Vila João Pessoa (18), Restinga (11), Rubem Berta (10), Bom Jesus (8), Lomba do Pinheiro (8), Aberta Morros (7), Camaquã (6), Cel. Aparício Borges (6), Sarandi (6), Jardim do Salso (5), Santana (4), São José (4), Floresta (3), Glória (3), Mario Quintana (3), Partenon (3), Petrópolis (3), Protásio Alves (3), Santo Antônio (3), Auxiliadora (2), Azenha (2), Cristal (2), Passo das Pedras (2), Santa Teresa (2), Vila Ipiranga (2), Cascata (1), Cavalhada (1), Cristo Redentor (1), Espírito Santo (1), Jardim Carvalho (1), Jardim Itú-Sabará (1), Jardim Lindoia (1), Mont’ Serrat (1), Passo D’Areia (1), São João (1), Serraria (1), Teresópolis (1), Três Figueiras (1) e Tristeza (1). Os 11 casos confirmados de zika são de pessoas que residem no bairro Farrapos.