A Fidalgos e Aristocratas traz este ano o enredo Quando os tambores falam, desenvolvido por Reynaldo Óliver. A proposta é abordar de maneira diferente a história de um instrumento que está presente no dia a dia e que, muitas vezes, tem desconhecidas a sua origem e forma de utilização. A escola é presidida por André Duarte e foi fundada em 7 de setembro de 1950. Tem como símbolo a cartola e bengala negras e as cores verde, vermelho e branco.

Conheça o samba-enredo:

Quando os tambores falam
Autores: Rafael Tubino, Gustavinho Oliveira, Mamau de Castro, Diego Bodão, Max Lotes, Andrezinho ZL e Gael Donato
Intérpretes: Dodô Ananias e Fábio Ananias

Meu batuque tem axé, tem magia
É xirê de orixa... Fidalguia (ô)
Bate mais forte no tambor batuqueiro
verde, vermelho e branco é o povo Mandingueiro

O couro vibra
Som propaga em toda a parte
É a raiz Divina
Pulsa a liberdade
No antepassado na cadencia o ritual
O sagrado e o profano... num ritmo tribal
No culto da fé em celebrações
na voz de antigas civilizações
é pedra com pedra, herança nativa
Salve os griôs e a árvore da vida

Tem maculelê com o carimbó
Caxambu e Jongo vem pro meu forró
Maracatu, xaxado... ginga capoeira!
Nosso folclore é cultura brasileira

Partideiro, partideiro
Versa ai que eu quero ver!
Entra na roda até o dia amanhecer
É carnaval, Hoje meu batuque está em festa
A arte Popular se manifesta
Patacori Guerreiro, Minha devoção!
Tambor me falou que o samba é identidade
Essa batida é a cura para os males da vida
Fidalgo que é Fidalgo não vacila! 

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