Notícias publicadas em 2021

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15/02/2022 15:20

30/12/2021 08:46 Vigilância emite alerta epidemiológico para dengue, zika e chikungunya neste fim de ano

Em virtude do aumento do índice de infestação de fêmeas adultas do Aedes aegypti em Porto Alegre e do período de maior frequência de viagens, a Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) emitiu nota informativa nessa quarta-feira, 29, alertando profissionais de saúde para suspeita de arboviroses – dengue, zika, chikungunya - no atendimento a pacientes com sintomas compatíveis às doenças.

Entre os sintomas estão febre com duração máxima de sete dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: manchas vermelhas no corpo, dor de cabeça, dores musculares ou nas articulações, dor atrás dos olhos, náuseas, vômitos, vermelhidão nos olhos ou diminuição dos leucócitos (detectado em exame de sangue).

A enfermeira Raquel Rosa, chefe da Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis da DVS, destaca que é importante que as pessoas que viajem para locais com confirmação de casos de dengue ou outra doença transmitida pelo mosquito refiram o deslocamento na hora do atendimento com o profissional da saúde. E. nos locais, utilizem medidas proteção individual, como uso de repelente. Ao retornar para casa, é importante eliminar qualquer foco de água parada.

De acordo com boletim do Ministério da Saúde, as regiões do Brasil com maior incidência de dengue, atualmente, são a Centro-Oeste (com mais incidência em Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal); Nordeste (Pernambuco e Ceará com taxas mais elevadas); seguido da Região Sul, que está na terceira posição em relação à taxa de incidência de casos, sendo Paraná e Santa Catarina estados com as maiores taxas.

No Rio Grande do Sul, foram confirmados mais de dez mil casos de dengue em 2021, a maior parte na região de Santa Cruz do Sul e de Erechim, respectivamente.

Quanto à chikungunya e zika, os locais com maior incidência são Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. No RS, o município de São Nicolau teve a maioria dos casos de chikungunya, e Santa Maria e Santiago, de zika vírus.

Neste ano, até 25 de dezembro, 169 casos suspeitos de dengue foram notificados entre residentes de Porto Alegre, dos quais 83 foram confirmados (65 autóctones – contraídos na cidade). Em relação à chikungunya, um caso importado foi confirmado em 2021, e nenhum de zika vírus.

Em 2020, no mesmo período, foram 118 casos suspeitos de dengue e 40 confirmados (seis autóctones), quatro confirmados para chikungunya, importados, e nenhum caso confirmado de zika vírus.

https://prefeitura.poa.br/sms/noticias/vigilancia-emite-alerta-epidemiologico-para-dengue-zika-e-chikungunya-neste-fim-de-ano

 

20/11/2021 08:53 Dia Nacional de Combate à Dengue reforça importância de adotar medidas de prevenção

Neste sábado, 20, será celebrado o Dia Nacional de Combate à Dengue no país. Desde 2010, o penúltimo sábado de novembro marca a data. O principal objetivo é sensibilizar a população para a importância da adoção de medidas para o combate ao mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti em ambiente doméstico ou comercial.

A dengue é uma doença cujo período de maior transmissão coincide com o verão, devido aos fatores climáticos favoráveis à proliferação do mosquito Aedes aegypti em ambientes quentes e úmidos. Por isso, é essencial que os moradores das cidades intensifiquem as medidas de controle vetorial nesta época do ano.

Em 2021, foram confirmados 83 casos de dengue em Porto Alegre, dos quais 66 autóctones, ou seja, contraídos na cidade. A maior parte dos casos ocorreu no bairro Partenon (33), seguido do Humaitá (27). Para saber mais sobre a situação epidemiológica da Capital, acesse o BI da Dengue.

A melhor forma de prevenir a doença é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que pode se tornar possível criadouro, como em vasos de plantas, galões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.

“Medidas simples podem ser adotadas, como substituir a água dos pratos dos vasos de planta por areia; deixar a caixa d´água tampada; cobrir os grandes reservatórios de água, como as piscinas, e remover do ambiente todo material que possa acumular água”, enfatiza o diretor da Vigilância em Saúde, Fernando Ritter.

Outras medidas recomendadas são a utilização de roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia – quando os mosquitos são mais ativos –, uso de repelentes e inseticidas seguindo as instruções do rótulo, além da utilização, durante o sono diurno, de mosquiteiros para proteger bebês e pessoas acamadas, por exemplo.

Doença febril que pode apresentar quadro grave, a dengue tem o ciclo iniciado pela picada do inseto. Após picar uma pessoa infectada com um dos quatro sorotipos do vírus da dengue, a fêmea do mosquito pode transmitir o vírus para outras pessoas. Não há transmissão da mulher grávida para o feto, mas a infecção por dengue pode levar a mãe a abortar ou ter um parto prematuro, além do fato de que a gestante está mais suscetível a desenvolver o quadro grave da doença, que pode levar à morte.

A infecção por dengue pode ser assintomática, ter sintomas leves ou graves, podendo levar à morte. Sintomas comuns são febre alta, de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Em alguns casos também apresenta manchas vermelhas na pele.

Não existe tratamento específico para a dengue. Em caso de suspeita, é fundamental procurar um profissional de saúde para o correto encaminhamento. O tratamento é feito de acordo com a avaliação do profissional de saúde, conforme cada caso, a fim de aliviar os sintomas.

Em relação à infestação vetorial, a Capital apresenta índice moderado, em elevação por conta do aumento da temperatura. Para saber mais sobre a prevenção ao mosquito vetor, dados da infestação e formas de prevenção e controle, acesse o site www.ondeestaoaedes.com.br.

https://prefeitura.poa.br/sms/noticias/dia-nacional-de-combate-dengue-reforca-importancia-de-adotar-medidas-de-prevencao

 

28/10/2021 11:19 Porto Alegre conta com nova equipe de monitoramento do Aedes aegypti

Técnicos e supervisores do trabalho de monitoramento da infestação do mosquito Aedes aegypti foram recebidos pelo diretor da Vigilância em Saúde, Fernando Ritter, na manhã desta quinta-feira, 28. O encontro teve como objetivo apresentar a nova equipe de trabalho, que atuará em 45 bairros fazendo vistorias semanais nas 910 armadilhas de captura de mosquitos instaladas nas regiões. Desde segunda-feira, 25, as vistorias são feitas pela empresa Ecovec, parceira da prefeitura no monitoramento do mosquito desde 2012.

Até o momento, estão contratados cinco técnicos de monitoramento, um supervisor de serviço e uma bióloga, gestora de qualidade. Mais dois técnicos serão integrados à equipe. Cada um deles vai vistoriar entre 100 e 140 armadilhas por semana. Eles moram na própria região onde atuarão e os deslocamentos estão sendo feitos em bicicletas elétricas. Todos estarão identificados com crachá e colete. Os dados de cada técnico contratado estarão disponíveis na Ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde e no Serviço Fala Porto Alegre – 156.

O gerente Ecovec, Luis Felipe Barroso, enfatizou a importância dos técnicos de monitoramento para o controle de surtos epidêmicos de doenças como a dengue. “Trata-se de um investimento na prevenção. O objetivo do trabalho é conhecer os índices de infestação do mosquito, permitindo tomadas de decisão rápidas para evitar os surtos e consequente destinação de recursos para o tratamento de pessoas”, frisou.

O diretor Ritter também destacou a relevância do monitoramento. “Trabalho feito no presente que tem grande impacto no futuro. Investimento em prevenção é investimento em saúde pública”, completou o gestor.

https://prefeitura.poa.br/sms/noticias/porto-alegre-conta-com-nova-equipe-de-monitoramento-do-aedes-aegypti

 

25/10/2021 08:35 Porto Alegre inicia nova etapa do monitoramento de infestação do Aedes aegypti

A partir desta segunda-feira, 25, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) passa a gerar dados de infestação do mosquito Aedes aegypti na cidade com apoio de profissionais contratados pela empresa Ecovec, parceira da prefeitura no monitoramento desde 2012. Serão sete técnicos de monitoramento, um supervisor e uma bióloga.

A equipe vai monitorar semanalmente 910 armadilhas instaladas em 45 bairros definidos pela administração da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) da SMS para coletar fêmeas de Aedes aegypti. As armadilhas atraem e capturam o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O trabalho será realizado de segunda a sábado e os profissionais estarão identificados com crachá, uniforme e colete.

O diretor da Ecovec, Luís Barroso, explica que já a partir de quarta-feira, 27, os técnicos farão os deslocamentos pelo município com bicicletas elétricas, o que permitirá um descolamento ágil, ecológico e econômico.

O diretor da DVS, Fernando Ritter, destaca que esta nova fase do trabalho vai garantir a continuidade no monitoramento do mosquito Aedes aegypti na cidade e maior qualificação do processo de avaliação do monitoramento com o acompanhamento de um supervisor de campo e um biólogo responsável. "Os agentes de combate a endemias que eram responsáveis pelo monitoramento poderão realizar atividades de controle do vetor nos territórios aos quais serão vinculados, bem como executar outras tarefas inerentes ao cargo.”

Todos os mosquitos capturados são identificados e enviados ao laboratório para análise de positividade viral através de técnicas específicas que irão informar se os mesmos estão contaminados com alguns dos vírus das seguintes arboviroses transmitidas por este vetor: dengue, zika e chikungunya.

O levantamento de infestação alimenta um mapeamento que embasa as ações da equipe da DVS para realizar ações de controle que visam, principalmente, a busca e eliminação de criadouros. Já a identificação de mosquitos com a presença de vírus pode disparar ações e controle químico (ação de inseticida) para bloquear a transmissão dos vírus. “Desta forma, o município trabalha na prevenção de casos humanos destas arboviroses e busca evitar ao máximo os surtos epidêmicos”, destaca Barroso.

A população pode acompanhar o mapa no
site www.ondeestaoaedes.com.br, que concentra várias informações e um mapa interativo de infestação do vetores nas áreas monitoradas.

https://prefeitura.poa.br/sms/noticias/porto-alegre-inicia-nova-etapa-do-monitoramento-de-infestacao-do-aedes-aegypti

 

30/07/2021 16:12 Casos de dengue autóctone na cidade chegam a 65

Até 24 de julho , Porto Alegre registrou 65 casos autóctones de dengue (contraídos na cidade), além de 15 casos importados, totalizando 80 casos. Em 2020, foram 40 casos, sendo seis autóctones. Os dados são do Boletim da Dengue referente à Semana Epidemiológica (SE) 29, divulgado nesta sexta-feira, 30, pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

De acordo com a publicação, disponível neste link, foram notificadas 157 suspeitas da doença à Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis (EVDT) no ano, sendo 147 de moradores da Capital. Dos 147, um total de 59 foi descartado, 80 confirmados e oito permanecem em investigação. O caso mais recente autóctone confirmado teve início de sintomas na Semana Epidemiológica 27 (entre 4 e 10 de julho).

Os bairros com maior número de infecções autóctones são Humaitá (28), Santo Antônio (24) e Lomba do Pinheiro (7). Os demais estão espalhados no território da cidade. Os casos importados têm provável local de infecção os municípios de Santa Cruz do Sul, Erechim, Aratiba, Marcelino Ramos e Venâncio Aires, no RS; Rio de Janeiro, no RJ; São Paulo e Piracicaba (SP), Navegantes (SC) e Juruena (MT).

O inverno é a época do ano com menor probabilidade de transmissão viral, pela diminuição da densidade de mosquitos Aedes aegypti na cidade. A recomendação para pessoas que viajem para locais com transmissão confirmada é de que, diante de sintomas compatíveis com a dengue (dor de cabeça, dor no corpo, febre, dor nas articulações, dor atrás dos olhos), procurem atendimento médico e refiram o histórico de viagem.

A dengue é doença de notificação compulsória, e a suspeita deve ser notificada à EVDT/DVS/SMS, por telefone, no momento do atendimento de saúde.

https://prefeitura.poa.br/sms/noticias/casos-de-dengue-autoctone-na-cidade-chegam-65

 

04/06/2021 16:36 Saúde atualiza dados epidemiológicos da dengue na cidade

Porto Alegre tem 69 casos confirmados de dengue em 2021, dos quais 55 contraídos na cidade (autóctones). Dos 14 importados, os locais de infecção prováveis são o interior do Rio Grande do Sul (9) e as cidades do Rio de Janeiro (2), São Paulo (1), Juruena (MT) e Navegantes (SC). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 4, pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis (EVDT/DVS/SMS).

Três bairros de Porto Alegre são os mais afetados, por provável local de infecção, com 51 casos confirmados: Humaitá (23 casos), Santo Antônio (21) e Lomba do Pinheiro (7).

De acordo com o Boletim Epidemiológico da Dengue lançado nesta sexta-feira, com dados até a semana epidemiológica 21 (SE 21) - dados cumulativos até 29 de maio -, 127 notificações de suspeitas foram feitas à EVDT neste ano. Além dos 69 confirmados, 34 foram descartados e 24 permanecem em investigação.

Com as temperaturas mais baixas registradas nos últimos dias na Capital, a infestação vetorial do mosquito Aedes aegypti diminuiu nos bairros monitorados com armadilhas. Segundo dados do monitoramento integrado do Aedes, mantido pela prefeitura, na SE 21 o Índice Médio de Infestação de Fêmeas do mosquito (Imfa) ficou em 0,16, condição de classificação moderada.

O Imfa é obtido a partir da fórmula quantidades de fêmeas coletadas / número de armadilhas vistoriadas. Na SE 21, foram capturadas 147 fêmeas, em 954 armadilhas vistoriadas. O índice é dividido em satisfatório, moderado, alerta e crítico: satisfatório, 0 a 0,15; moderado, 0,15 a 0,30; alerta, 0,30 a 0,6; e crítico, Imfa superior a 0,6. Quanto maior o Imfa, maior o risco de transmissão do vírus da dengue.

Dados sobre a infestação, e o mapa do Aedes na cidade, estão disponíveis no site Onde Está o Aedes?

https://prefeitura.poa.br/sms/noticias/saude-atualiza-dados-epidemiologicos-da-dengue-na-cidade

 

18/05/2021 08:47 Agentes da saúde vistoriam a Redenção para identificar criadouros de Aedes aegypti

Agentes de combate a endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vão vistoriar o Parque Farroupilha (Redenção) nesta terça-feira , 18, a partir das 9h, em ação que pretende identificar e eliminar criadouros de mosquitos Aedes aegypti.

A equipe, composta por 12 agentes, vai atuar em atendimento a demandas geradas por solicitações feitas ao Serviço 156 da prefeitura, em relação ao aumento da infestação vetorial na região do parque.

O mosquito é o vetor de doenças como a dengue, zika e chikungunya. No processo de desenvolvimento do inseto, a fêmea faz a postura de ovos em recipientes, desde tampinhas de garrafas até ralos pluviais. Os ovos podem ficar aderidos na parede desses recipientes por até 500 dias, eclodindo ao entrarem em contato com água. Depois de eclodir, virão as etapas de larva, pupa e inseto alado. Esse processo dura até 10 dias, com menor tempo em períodos de temperatura mais elevada. O inseto, depois de estar na fase alada, não se afasta mais de 150 metros do local onde o ovo eclodiu. “Portanto, se há Aedes aegypti próximo à residência, é essencial que haja uma busca ativa pelos criadouros e sua eliminação”, explica o gerente da Unidade de Vigilância Ambiental da SMS, Alex Lamas.

Porto Alegre registra nas últimas semanas aumento no número de casos de dengue. O Boletim Epidemiológico Semanal da Dengue referente à semana epidemiológica 18, com dados acumulados até 8 de maio, emitido nessa sexta-feira, 14, indica que neste ano foram notificadas 87 suspeitas de dengue entre moradores da cidade.

Do total, 47 foram confirmados laboratorialmente. Desses, 40 são autóctones, ou seja, foram contraídos na Capital. Seis são importados (local de infecção fora da cidade) e um segue em investigação sobre o local provável de contaminação. Vinte e duas suspeitas foram descartadas e 21 seguem em investigação epidemiológica. Dos 40 casos autóctones, 36 estão concentrados em três bairros: Santo Antônio (15), Humaitá (14) e Lomba do Pinheiro (7).

https://prefeitura.poa.br/sms/noticias/agentes-da-saude-vistoriam-redencao-para-identificar-criadouros-de-aedes-aegypti

 

08/05/2021 12:44 Boletim epidemiológico atualiza situação da dengue em Porto Alegre

Em 2021, Porto Alegre tem confirmados 30 casos de dengue entre moradores da Capital, dos quais cinco importados (contraídos fora da cidade) e 25 autóctones (cuja infecção aconteceu na cidade). O dado foi apresentado no Boletim da Dengue da Semana Epidemiológica 17, produzido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis (EVDT), que traz dados cumulativos até 1º de maio.

De acordo com a publicação, em todo o ano foram feitas 69 notificações de suspeitas da doença para a EVDT. Além das 30 confirmações, houve descarte de 22 suspeitas e 17 seguem em investigação epidemiológica ou laboratorial. Os 25 casos autóctones foram registrados, na maioria, em moradores dos bairros Humaitá, Santo Antônio e Lomba do Pinheiro. Também há registro no bairro Santa Teresa.

Em comparação com o mesmo período de 2020, houve diminuição no número de notificações, mas o número de casos autóctones em 2021 é maior, aumentando o risco de transmissão do vírus, caso a infestação do mosquito Aedes aegypti esteja alta no bairro onde há casos confirmados. A enfermeira Raquel Rosa, chefe da EVDT, lembra que em 2020 foram 127 notificações até a semana epidemiológica 17, com 39 casos confirmados, mas sete autóctones.

“É essencial que pessoas que sintam sintomas compatíveis com a dengue - febre, dor no corpo, dor de cabeça ou atrás dos olhos, manchas ou pintinhas vermelhas pelo corpo, náuseas – procure atendimento médico e refira viagem para local com confirmação da doença ou moradia em bairro onde há casos registrados”, frisa a enfermeira. Raquel destaca que a dengue e agravo são de notificação obrigatória e imediata. “Ao notificar, imediatamente, tem início a investigação epidemiológica da suspeita, e medidas de controle ambiental também são desencadeadas”, explica.

Neste ano, com temperaturas mais elevadas por mais tempo, a infestação vetorial está maior em Porto Alegre, exigindo mais atenção das pessoas em relação ao cuidado com os seus pátios, para eliminar focos de água parada. Nesta sexta-feira, 7, duas operações para pulverização de inseticida foram realizadas pela SMS em bairros da cidade para diminuir a densidade vetorial. “O inseticida diminui a população de mosquitos, mas não afeta as larvas ou os ovos, é preciso que cada responsável pelo imóvel verifique e elimine qualquer potencial criadouro de Aedes aegipti”, enfatiza o gerente da Unidade de Vigilância Ambiental da SMS, Alex Lamas.

https://prefeitura.poa.br/sms/noticias/boletim-epidemiologico-atualiza-situacao-da-dengue-em-porto-alegre


03/05/2021 08:36 Confirmação de dengue autóctone provoca ação de inseticida na Vila Santo André

Depois da confirmação de casos autóctones de dengue, ou seja, casos contraídos na própria localidade, a Secretaria Municipal de Saúde realizará operação de bloqueio químico, com aplicação de inseticida, na Vila Santo André, no bairro Humaitá, na manhã desta segunda-feira, 3.

A ação contará com a participação da Vigilância em Saúde, Atenção Primária à Saúde (equipes da Unidade de Saúde Farrapos) e representantes da empresa contratada pela prefeitura para aplicação do inseticida.

A intenção é diminuir o risco de transmissão viral da dengue na região, através da diminuição da população de mosquitos Aedes aegypti adultos na comunidade. A dengue é doença transmitida pela picada da fêmea do mosquito. Como a comunidade da Vila Santo André tem na reciclagem uma fonte de renda, acúmulo de água parada nos resíduos é comum no local. “O inseticida serve para diminuir a densidade da população de mosquitos adultos, mas os ovos e larvas do Aedes aegypti não são afetados, por isso é importante eliminar também os criadouros do inseto”, destaca o gerente da Unidade de Vigilância Ambiental da SMS, Alex Lamas.

A atividade tem previsão de início para as 9h de segunda-feira, 3.

https://prefeitura.poa.br/sms/noticias/confirmacao-de-dengue-autoctone-provoca-acao-de-inseticida-na-vila-santo-andre


20/04/2021 11:16 Porto Alegre atualiza a situação epidemiológica da dengue

Levantamento realizado pela Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis (EVDT), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), indica que até o final da semana epidemiológica (SE) 15 de 2021 (dados cumulativos até 17 de abril) estão confirmados na cidade oito casos de dengue. São quatro importados e quatro contraídos na própria Capital (autóctones), entre 32 notificações de suspeitas feitas à EVDT. Os casos autóctones são de moradores dos bairros Agronomia e Santo Antônio. Os casos importados são de pessoas residentes na cidade que viajaram ao Rio de Janeiro e interior do Rio Grande do Sul, onde foram infectados.

A enfermeira Raquel Rosa, chefe da EVDT, explica que a maior parte dos casos foi notificada por laboratórios privados, já com o resultado positivo, o que atrasa e compromete o desencadeamento de ações de controle ambientais. “Por isso, é essencial que os moradores da cidade intensifiquem os cuidados de prevenção tanto nos seus imóveis quanto pessoais, como uso de repelente, e que os profissionais de saúde, no momento do atendimento ao paciente, considerem e notifiquem a suspeita da doença de acordo com os sintomas apresentados pelo mesmo”, enfatiza a enfermeira.

Entre os sintomas compatíveis com a dengue estão febre com duração máxima de sete dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: manchas vermelhas no corpo, dor de cabeça, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, náuseas, vômitos, leucopenia (leucócitos abaixo do limite inferior normal para a população) e vermelhidão nos olhos. Raquel destaca que, a partir da notificação, exames sorológicos serão orientados e encaminhados pela EVDT, conforme o tempo decorrido desde o aparecimento dos sintomas.

Infestação – As condições climáticas atuais em Porto Alegre, com manutenção de temperaturas mais altas, favorecem a proliferação do mosquito Aedes aegypti e a transmissão viral, que acontece a partir da picada da fêmea do mosquito. No site www.ondeestaoaedes.com.br é possível acompanhar o índice semanal de infestação do Aedes aegypti, além de sua distribuição por bairro monitorado.

Atualmente, a prefeitura mantém 847 armadilhas de monitoramento na cidade, que são vistoriadas semanalmente. A relação entre positividade de armadilhas e a quantidade de fêmeas capturadas em cada armadilha resulta no índice de infestação vetorial. Na SE 15, o índice ficou em 1,69, o que significa alto risco para transmissão viral nos locais onde há confirmação de casos.

Para diminuir a população dos insetos e a infestação, é fundamental que os moradores vistoriem residências e comércios pelo menos uma vez por semana, eliminando qualquer foco de água parada. “Além da retirada de pratos de vasos de plantas, ralos devem estar secos ou com água sanitária, calhas desimpedidas e plantas que acumulem água devem ser vistoriadas com maior atenção. Qualquer tampinha solta no pátio pode armazenar água, servindo de local para a postura dos ovos da fêmea”, diz o gerente da vigilância ambiental, Alex Lamas.

https://prefeitura.poa.br/sms/noticias/porto-alegre-atualiza-situacao-epidemiologica-da-dengue

 

14/02/2021 08:08 Saúde alerta para proliferação de mosquito Aedes aegypti no verão

Para evitar o aumento de casos de dengue, zika e chikungunya em Porto Alegre, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) emitiu alerta aos serviços notificadores. A Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis (EVDT) e o Núcleo de Vigilância de Roedores e Vetores (NVRV) pretendem sensibilizar a rede de assistência a pacientes com sintomas compatíveis com as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti em função do aumento, nesta época do ano, da infestação vetorial na cidade.

“Como o verão é a estação propícia ao aumento da proliferação do inseto, é importante que as pessoas redobrem os cuidados, tanto em relação ao meio ambiente, quanto pessoais”, enfatiza a enfermeira Raquel Rosa, chefe da EVDT. Ela destaca que, mesmo que a pandemia de Covid-19 tenha restringido as viagens, é importante que viajantes para áreas com transmissão das doenças estejam alertas diante de eventuais sintomas compatíveis com dengue, zika ou chikungunya.

Em 2021, até a Semana Epidemiológica 5 (03/01 a 06/02), cinco casos suspeitos de dengue foram notificados entre residentes de Porto Alegre. Em 2020, no mesmo período, foram 61 casos suspeitos. ”Esse cenário de queda acompanha o observado no Brasil, e pode ser atribuído à pandemia da Covid-19, tanto pelo receio da população em buscar atendimento em Unidades de Saúde, quanto pela subnotificação de suspeita de arboviroses (doenças transmitidas por insetos), dada a alta sensibilidade da rede de atenção para a Covid-19”, enfatiza a enfermeira.

Regiões - As regiões do Brasil com maior incidência de dengue, atualmente, são a Centro-Oeste (maiores taxas no Distrito Federal e em Goiás) e a Sul (norte e noroeste do Rio Grande do Sul, especialmente Erechim, Santa Rosa e Cerro Largo; Santa Catarina, especialmente Joinville; e diversas regiões do Paraná). Quanto a chikungunya e zika, os locais com maior incidência são Nordeste e Centro-Oeste do Brasil.

https://prefeitura.poa.br/sms/noticias/saude-alerta-para-proliferacao-de-mosquito-aedes-aegypti-no-verao

Textos: Patrícia Coelho

Atualizado em 21/2/22


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