Infraestrutura Cicloviária
A Prefeitura de Porto Alegre implantou, de 2021 a 2024, mais 29,24 quilômetros de ciclovias, que resultaram em 87,64 quilômetros de malha cicloviária para os usuários da mobilidade ativa na cidade.
Porto Alegre conta desde 2009 com o Plano Diretor Cicloviário Integrado (PDCI, Lei Complementar nº 626/2009). O PDCI tem o objetivo de “incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte, dotando a cidade de instrumentos e infraestrutura eficazes para a implantação de uma rede cicloviária que proporcione segurança e comodidade ao ciclista”. Esse objetivo está alinhado às diretrizes estabelecidas em nível municipal pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental (PDDUA) e, em nível nacional, pelo Ministério das Cidades, que priorizam os meios de transporte não motorizados, devido às suas características de maior sustentabilidade social, urbanística e ambiental.
De 2022 a 2024, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU) e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) realizaram diversas reuniões para discutir o projeto de revisão e expansão da rede cicloviária com a Câmara de Vereadores, conselhos municipais, ciclistas, esportistas, cicloativistas, representantes do comércio, da área da saúde e da educação.
Os encontros, promovidos pela Prefeitura, têm como objetivo promover o diálogo para debater o futuro da malha cicloviária da cidade. Dessa forma, a SMMU está aberta a expor projetos e discuti-los antes da implantação, garantindo que todos fiquem satisfeitos com a qualificação da mobilidade urbana.
Em 2022, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU) e Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), realizou o Seminário Mobilidade + Ativa: Caminhos para bikes em Porto Alegre, no Teatro da Unisinos, um evento com cerca de 200 participantes. O objetivo foi promover uma troca de experiências e falar dos desafios para a ampliação do uso da bicicleta. O evento contou com cerca de 200 participantes.
Saiba mais:
Seminário aborda desafios de Porto Alegre e outras cidades para expansão da malha cicloviária
Seminário apresenta experiências das cidades na implantação da malha cicloviária
Rede Cicloviária - O mapa com a localização de todos os trechos da rede cicloviária implantada na Capital está publicado no Portal de Transparência da Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre (EPTC), na página do Observatório de Mobilidade, em eptctransparente.com.br. Seu objetivo é disponibilizar amplo acesso às informações de mobilidade da capital gaúcha.
- Estrutura cicloviária
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A infraestrutura cicloviária consiste em espaços sinalizados destinados a circulação de bicicletas, de forma exclusiva e/ou compartilhada, isoladas ou em redes, áreas de estacionamento e parada, pontos de apoio e outros.
A infraestrutura cicloviária é composta pelos seguintes tipos:
- Espaço totalmente segregado, caracterizado como ciclovia;
- Espaço partilhado delimitado na pista, calçada ou canteiro, identificado como ciclofaixa;
- Espaço compartilhado.
1 - Ciclovia: pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum, conforme dispõe o Anexo I do CTB.Quanto ao sentido de tráfego as ciclovias podem ser:
- Unidirecional: quando apresenta sentido único de circulação.
- Bidirecional: quando apresenta sentido duplo de circulação.
Caracteriza-se como o espaço em nível ou desnível com relação à pista, separado por elemento físico segregador, tais como: canteiro, área verde e outros previstos na legislação vigente. Também se aplica em espaço isolados, tais como: áreas não edificáveis, faixas de domínio, parques e outros logradouros públicos. Quanto à sua localização na via pública, estas podem estar dispostas nas laterais das pistas, nos canteiros centrais e nas calçadas.
2 - Ciclofaixa: Conforme disposições contidas no Anexo I do CTB entende-se como:
"Ciclofaixa - parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica".
Para efeito de descrição entende-se como:
- Ciclofaixa: parte da pista, calçada ou canteiro central destinado à circulação exclusiva de ciclos delimitada por sinalização viária, podendo ter piso diferenciado e ser implantada no mesmo nível da pista de rolamento, ou da calçada ou do canteiro.
Quanto ao sentido de tráfego, a ciclofaixa pode ser:
- Unidirecional: quando apresenta sentido único de circulação;
- Bidirecional: quando apresenta sentido duplo de circulação.
3 - Espaços compartilhados sinalizados: Calçada, canteiro, ilha, passarela, passagem subterrânea, via de pedestres, faixa ou pista, sinalizadas, em que a circulação de bicicletas é compartilhada com pedestres ou veículos criando condições favoráveis para sua circulação, sendo mais conhecidos os seguintes tipos:
- Rota de bicicleta ou Ciclorrota
Vias sinalizadas que compõem o sistema ciclável da cidade interligando pontos de
interesse, ciclovias e ciclofaixas, de forma a indicar o compartilhamento do espaço
viário entre veículos motorizados e bicicletas, melhorando as condições de segurança
na circulação.- Espaço compartilhado com pedestres
Espaço da via pública destinado prioritariamente aos pedestres onde os ciclistas
compartilham a mesma área de circulação, desde que devidamente sinalizado. - Educação - Operação Blitz Bike
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Alertar ciclistas sobre a importância da percepção dos riscos e do autocuidado no trânsito é o objetivo da tradicional ação educativa Operação Blitz Bike, realizada pelos agentes de trânsito da Escola Pública de Mobilidade.
Os ciclistas, que têm o dever de respeitar a sinalização, têm preferência sobre os veículos automotores, mas devem sempre dar prioridade aos pedestres. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) descreve a bicicleta como veículo e refere que deve ser conduzida nos locais a ela destinados: ciclovias, ciclofaixas ou acostamentos. Quando não houver, o ciclista deverá usar o bordo da pista de rolamento, no mesmo sentido dos demais veículos, e não o contrafluxo (exceto se houver ciclovia sinalizada).
A prioridade nas ações de educação, fiscalização e projetos de engenharia viária da Secretaria de Mobilidade Urbana, por meio da EPTC, é salvar vidas e reduzir o número de vítimas no trânsito. Com este objetivo, são realizadas regularmente ações orientativas, campanhas e atividades de conscientização, inclusive nas redes sociais. O órgão gestor de trânsito e transporte de Porto Alegre ainda oferece cursos gratuitos na plataforma de ensino à distância (EaD) da Escola Pública de Mobilidade, como o Pedalando com Segurança, que podem ser acessados em www.eadeptc.com.br.
Proteção - O uso do capacete é fundamental. Além de proteger contra traumatismo craniano e lesão cerebral em casos de queda, ajuda a evitar eventuais cortes e escoriações. Outro equipamento de proteção individual (EPI) essencial para o ciclista, principalmente à noite, é o farol ou lanterna. Muitas vezes os motoristas ou pedestres não percebem a presença da bike, por isso é importante investir em faróis e iluminação traseira para garantir a segurança na pedalada.
Principais EPIs
- Capacete
- Luvas
- Óculos
- Retrovisores e buzinas
- Farol e lanterna
Saiba mais:
Ações com ciclistas e motociclistas em destaque na agenda da Escola Pública de Mobilidade
Blitz Bike e ações com motociclistas são destaques da Escola Pública de Mobilidade
Escola Pública de Mobilidade orienta ciclistas sobre riscos e cuidados no trânsito
- Serviço de bike compartilhada
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O sistema de bicicletas de aluguel Bike Itaú funciona diariamente, das 6h às 22h, com 500 bicicletas, distribuídas em 100 estações fixas.
Para utilizar, basta baixar o app da Tembici, empresa credenciada pela prefeitura para oferecer o serviço na Capital, escolher um plano que combine com você e começar a pedalar.
Localização estratégica das estações - Os locais das 100 estações foram previamente definidos por meio de estudos e análises realizados pelo time de urbanistas da empresa Tembici, em diálogo com o corpo técnico da Secretaria de Mobilidade Urbana, que avaliou critérios como proximidade à infraestrutura cicloviária, possibilidades de maior demanda, respeito às questões urbanísticas e a segurança viária da cidade.Para saber a localização das estações e o mapa da rede cicloviária implantada em Porto Alegre, acesse o mapa do ObservaMOB, o Observatório de Mobilidade da EPTC.
Para mais informações sobre os planos e cadastro, acesse o site Bike Itaú e faça o download do aplicativo no telefone celular, pela Apple Store ou Google Play.